sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Compartilhar Informações

Recebi do meu amigo Evandro e compartilho: um site que registra o perfil de pesoas que querem compartilhar suas leituras umas com as outras. Neste site http://www.skoob.com.br/ o usuário cadastra os livros que está lendo, que pretende ler, os livros que possui, também pode informar resenhas sobre os livros lidos, enfim é uma imensa troca de informações de maneira fácil e agradável.
Convide seus amigos e vamos compartilhar - trocar informações.
O meu perfil no skoob é http://www.skoob.com.br/usuario/mostrar/38730/perfil:on

[]´s

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Pessoal Hoje é dia 09/09/09

De bobeira na internet encontrei a matéria abaixo sobre o fenômeno do dia de hoje: 09/09/09! Interessante, vale verificar!!

Casamentos, Beatles e superstições marcam dia 09/09/09

Por Belinda Goldsmith

SYDNEY (Reuters) - Sabe-se lá se é um dia auspicioso ou não, mas esta quarta-feira -- 09/09/09 -- inspirou casais apaixonados, restaurantes e até um estúdio cinematográfico a marcarem a ocasião no mundo todo.

A data parece ideal para promoções como a da rede de pizzarias Dominos, que oferece vales-brindes a pessoas que estejam completando 9 ou 99 anos nesta data. Será a última vez em quase um século com esse tipo de repetição com apenas um algarismo - depois, só em 01/01/2101.

O filme de animação "9", sobre a vida após o apocalipse, não desperdiçou a chance para o lançamento. Em vários lugares dos EUA, restaurantes oferecem refeições especiais a 99 dólares, ou, para bolsos mais afetados pela recessão, a 9,09 dólares.

Na Flórida, um cartório oferece casamentos a 99,99 dólares.

Na Grã-Bretanha, onde o 999 é o telefone para emergências, a BBC previu que muita gente vai cumprimentar membros dos serviços de emergências, e também vai querer casar.

O site Urlesque.com, da AOL, brinca com o fato de que, na tradição dos EUA, os gatos têm nove vidas, e não sete, como no Brasil. Por isso, faz uma campanha para bani-los da rede pelo menos por um dia, como forma de protesto contra tantas fotos e vídeos de gatos na Internet.

O editor-chefe Stephen Lenz disse que quase 50 sites aderiram à campanha "9/9/09 =^..^= #NoCats" (os sinais do meio simbolizam as orelhas e olhinhos).

Para algumas pessoas, o verdadeiro interesse dessa data será mesmo o lançamento da caixa remasterizada com a obra completa dos Beatles e de um videogame chamado "The Beatles: Rock Band," da MTV.

A mobilização em torno da data é grande também na Ásia, onde as pessoas prestam grande atenção à simbologia dos números. China e Japão veem o nove com significados contraditórios.

A China vê o oito como um símbolo de riqueza e sorte - não por acaso, a Olimpíada de Pequim começou em 08/08/08, às 8h da noite. Mas o nove também é auspicioso, já que soa como "duradouro".

Historicamente, o nove é associado ao imperador da China, e as vestes imperiais costumavam ter nove dragões. As dinastias que comandavam o país acreditavam tanto no poder desse número que, segundo consta, a Cidade Proibida, em Pequim, foi construída com 9.999 cômodos.

No Japão, por outro lado, a palavra soa como "agonia" ou "tortura", e em termos de impopularidade só perde para o quatro, que soa como "morte".

Alguns hospitais japoneses não têm quartos ou andares com esses números, e a companhia aérea All Nippon Airways omite as fileiras 4, 9 e 13 dos seus aviões, segundo sites de viagem.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/090909/mundo/mundo_geral90909

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sony anuncia leitor de livro eletrônico sem fio

A Sony decidiu recuperar o terreno perdido para a Amazon.com no mercado de livro eletrônico com o lançamento de um leitor sem fio de e-book com capacidade de baixar livros, jornais e outros materiais de leitura da internet. Com tela sensível ao toque (touch-screen) de 7 polegadas, o dispositivo será comercializado nos Estados Unidos pela operadora AT&T, ao preço de US$ 399. O preço é US$ 100 mais caro que o Kindle da Amazon, que tem tela touch-screen de 6 polegadas.

Batizado de Reader Daily Edition, o novo dispositivo vai estar no mercado em dezembro, segundo afirmaram executivos da Sony nesta terça-feira, 25, durante evento de lançamento na Biblioteca Pública de Nova York.

A fabricante japonesa disse que espera que o preço do aparelho, as promoções com o Google e as bibliotecas dos Estados Unidos, além do suporte ao padrão para livros eletrônicos Epub, vai permitir-lhe recuperar mercado. A Sony também enfatiza a acessibilidade, a possibilidade de escolha pelo usuário de 1 milhão de títulos e um modelo de acesso aberto, "em vez de sistema proprietário do Kindle", como características que devem contribuir para o sucesso do aparelho no mercado.

A primeira versão do Reader Daily Edition foi lançada no Japão em 2005 e a Sony foi a primeira a comercializar o e-book nos Estados Unidos, em 2006. Mas o Kindle tem obtido surpreendente sucesso desde que sua primeira versão foi lançada há dois anos. A Amazon oferece agora um dispositivo de US$ 299 e a versão com tela grande voltada para visualização de jornais é vendida por US$ 489.

A Sony informou também que está negociando acordos com editoras de jornais e revistas para que, quando for lançado em dezembro, o dispositivo possa oferecer outros conteúdos digitais através de uma ligação móvel 3G.

Fonte: http://www.tiinside.com.br/News.aspx?ID=144198&C=8

Microsoft, Yahoo e Amazon se unem contra o Google

Microsoft, Yahoo e Amazon planejam se unir a empresas, entidades sem fins lucrativos e livrarias para se oporem ao acordo do Google com as editoras e autores sobre a digitalização de livros impressos e outros materiais provenientes de acervos de diversas bibliotecas importantes norte-americanas para veiculá-los na internet, no seu serviço Google Books, a maior biblioteca virtual do mundo.

De acordo com o jornal New York Times, o grupo, que se chamará Open Book Alliance, será liderado pelo advogado especializado em ações antitruste Gary Reback e pela organização sem fins lucrativos Internet Archive.

O grupo pretende formalizar uma ação no Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) alegando que o acordo entre as editoras e o site de buscas é anticompetitivo. De acordo com Reback, algumas organizações que representam autores também estão interessadas em fazer parte da Internet Archive.

A Microsoft e o Yahoo confirmaram o interesse no grupo, mas a Amazon se recusou a comentar o assunto. O CEO do site de vendas on-line, Jeffrey Bezos, criticou o acordo em entrevista concedida ao jornal americano no início de junho deste ano.

O acordo entre o Google e associações de autores e editoras foi fechado em outubro do ano passado e desde então o DOJ o está investigando (veja mais informações em "links relacionados" abaixo). As partes envolvidas no acordo declararam que ele foi feito para o bem público, já que vai facilitar o acesso das pessoas aos livros. Reback acredita que o acerto trará consequências negativas inimagináveis e imprevisíveis para o setor.

Fonte: http://www.tiinside.com.br/News.aspx?ID=143675&C=265

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Apenas 3% da população com mais de 60 anos têm o hábito da leitura

O incentivo à leitura no Brasil vem recebendo cada vez mais atenção do governo, de empresas e de instituições que acreditam na construção de um país mais desenvolvido por meio do hábito da leitura. Porém, o quadro de brasileiros que leem com frequência não é muito animador, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos, que, apesar de estarem com a vida mais tranquila, em sua grande maioria, não ocupam o tempo livre com a leitura.De acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró- Livro, a maior parcela de não- leitores está entre os adultos de 30 a 39 anos, somando 15% dos entrevistados. De 40 a 49, também 15%; 50 a 59, 13%, e 60 a 69, 11%. Esse número diminui de acordo com a renda familiar e classe social, o que reforça que o poder aquisitivo é significativo para a constituição de leitores assíduos.A pesquisa foi realizada com 92% da população, a partir dos 5 anos de idade. Desse número, apenas 3% de leitores têm mais de 60 anos, e a maioria da população leitora do país é de mulheres: 55%. A dona de casa Reni de Souza Cardoso faz parte dessas estatísticas. Aos 64 anos, ela afirma que não tem muita paciência para a leitura. "Eu recebo revistas na minha casa, abro dou uma lidinha e já perco a paciência, então deixo para lá", explica. Apesar de saber a importância da leitura, Reni atribui a falta de interesse ao dia tumultuado e aos afazeres domésticos. "Não leio por falta de tempo, mesmo porque livro tem bastante aqui. Eu faço o serviço de casa, lavo e passo, cuido dos netos. Como a gente levanta bem de manhã e trabalha o dia todo, à noite não tem ânimo de ler, deita no sofá e já cochila", diz.Já para Geni Cerviglieri Valêncio, de 65 anos, ler não é uma das atividades preferidas. "Leio só meus livros de igreja. Quando vou na " Via Sacra", ajudo na leitura, mas ler outras coisas é bem raro. No meu tempo livre, prefiro assistir minha novela, ou ir para casa das minhas filhas. Quando a idade vai chegando, a gente vai ficando sem paciência, sem concentração. Quando a gente envelhece tudo muda", afirma.Mudando a história- Foi pela da vontade de levar o prazer da leitura até a terceira idade que surgiu o projeto Leitura na Melhor Idade, com objetivo de desenvolver e exercitar a mente, viajar, sonhar e até mesmo relembrar a infância e a juventude por meio das palavras. "Lemos para eles poesias, contos, provérbios, parábolas, trechos bíblicos, letras de músicas, que até cantamos juntos. Intercalamos diversos tipos de leitura e usamos várias metodologias, inclusive as mesmas que utilizamos com crianças, e conseguimos atingir os mesmos resultados através de risos e alegria demonstrada por eles", conta a professora Maria EdilmaTravensoli Silveira, fundadora do projeto.Este projeto vem sendo desenvolvido desde março de 2006 no Lar das Vovozinhas Balbina Branco, em Ponta Grossa, no Paraná. A entidade abriga 52 idosas e um idoso com mais de 50 anos, entre eles alguns com dificuldades auditivas, visuais e de locomoção. Segundo Maria Edilma, com o decorrer do tempo pode- se notar o desenvolvimento mental através da participação em interpretação e entendimento da leitura ouvida pelos idosos, que, no início, eram apáticos e quase nunca correspondiam às expectativas. "Atualmente sentimos uma participação de pelos menos 80% dos presentes nos debates feitos. Conseguem se concentrar e ouvir atentamente as leituras e entender, até mesmo interpretar, exemplificar e fazer relações com suas experiências de vida", relata.O sentimento, de acordo com a professora, é de muita gratificação. "Sentimos que este trabalho tem sido muito importante para estes idosos, porque eles estão exercitando a mente de maneira prazerosa. Essa atividade permite que eles saiam da monotonia e assim ocupem o tempo de maneira agradável". Outro projeto que vem ajudando a difundir a leitura entre a terceira idade é o Leitura não tem Idade, idealizado pelo escritor Laé de Souza, aplicado em parceria com grupos de terceira idade. De acordo com o escritor, os grupos informam o número de participantes e então é enviado um exemplar da obra Nos Bastidores do Cotidiano, de Laé de Souza, e um questionário para cada participante. Quem responde recebe outra obra. O projeto é gratuito, não tem patrocínio e é destinado a grupos de terceira idade de todo o país.Em 2008 participaram 37 grupos. A resposta tem sido excelente e temos recebido manifestação dos participantes sobre a satisfação de ter participado do projeto¿, comemora. Um dos grupos que fazem parte do projeto de Laé de Souza desde 2008 fica em Jaguariúna- SP. Os alunos integram o projeto Bem Me Quer, da Faculdade de Jaguariúna, onde é desenvolvido o projeto, juntamente com aulas de informática, de idiomas, dança e outras atividades.Segundo a bibliotecária Maria Regina Trevisan Bacarelli, responsável pelo projeto, o principal objetivo desse trabalho é desenvolver as habilidades por meio da leitura de livros específicos e de entretenimento e desenvolver a oratória, além do enriquecimento intelectual. "Esperamos que através da leitura possamos proporcionar aos participantes o resgate de suas próprias experiências e necessidades. Uma terapia ocupacional através da leitura", diz. Gláucio Jair Russo, de 62 anos, que participa ativamente do projeto, elogia. "Os organizadores foram geniais em apresentar um projeto inédito em nossa cidade e principalmente em nossa faculdade. Com isso, poderemos apreciar a leitura de mais livros, já que hoje a terceira idade não tem acesso com muita facilidade. O livro fornecido pelo projeto do autor Laé de Souza foi o primeiro que eu tive o prazer de ler e gostaria de receber mais alguns", solicita. Benedito Oscar Medeia, de 72 anos, também está satisfeito com os rumos do projeto. "Se os brasileiros se dedicassem mais à leitura, principalmente os jovens, não teríamos tantas desventuras", afirma.
Fonte: Associação dos Jornais do Interior de SC - http://www.adjorisc.com.br/noticias/index.phtml?id_conteudo=208070

sábado, 1 de agosto de 2009

Concorrência beneficia usuários de internet

Paul Taylor, Do New York Times - Folha de S. Paulo
Já que o nome do Google virou sinônimo de serviço de busca, poderia parecer uma ousadia tola, ou até mesmo uma futilidade, que um rival tente superá-loJustificar -ainda que esse rival seja a Microsoft. Mesmo assim, é exatamente isso que a maior produtora mundial de software está tentando fazer com o Bing, seu novo serviço de busca.
O Bing foi projetado de maneira a superar as limitações de seu predecessor, o Live Search, e apresentar resultados de busca superiores aos dos concorrentes da Microsoft, entre os quais o Google. A maneira pela qual tenta realizar essa missão é a introdução de uma nova e elegante interface e de uma série de recursos, como o Explorer Pane, que ajudam a definir o Bing e a distingui-lo dos rivais. O Explorer Pane se baseia em tecnologia sensível a contexto.
Por exemplo, se eu escrevo "Canon Digital Rebel" no campo de busca, o Bing tenta prever a informação que estou realmente procurando e abre tabs separadas para compras, reparos e um manual do usuário. Como na mais recente versão do buscador Yahoo!, os criadores do Bing também tentaram se afastar da lista de links que caracteriza a busca do Google e pode não incluir a informação procurada. O Bing tenta melhorar esse aspecto do processo ao incluir um recurso de destaque que revela parte do texto do site localizado quando o usuário passa o cursor por sobre o link.
Ao longo de todo o projeto de busca, os criadores do Bing também tentaram colocar em destaque a informação pela qual o usuário mais provavelmente está procurando. Por exemplo, se a busca foi por "Fedex", o primeiro resultado incluirá um link para o serviço de rastreamento on-line de pacotes da FedEx. Um dos meus recursos favoritos é o sistema reforçado de buscas de vídeo e imagens. O modelo do Bing permite que os usuários procurem por conteúdo em vídeo de provedores específicos. Além disso, os resultados de buscas por vídeos exibem pequenas imagens de tela que se movimentam quando o cursor passa sobre elas.
O outro grande avanço do Bing, e talvez o mais atraente deles, é a introdução de categorias especializadas de buscas para compras e viagens, que podem ser utilizadas diretamente de sua home page. Se o usuário procura por um determinado produto eletrônico, por exemplo, os resultados incluirão comparações de preço, resenhas de usuários recolhidas de diversas fontes na web e outras informações úteis.
O recurso de buscas para viagens é especialmente impressionante, e inclui uma das melhores ferramentas on-line que já vi para comparar preços de passagens aéreas. Em termos gerais, considero que o Bing seja um considerável passo à frente com relação ao Live Search da Microsoft e aos produtos concorrentes do Google e Yahoo!.
O Bing talvez ainda não seja capaz de concorrer de igual para igual com o poderio do Google, mas adota uma abordagem nova que pode atrair os usuários gerais, que talvez não tenham experiência em buscas e encontrem dificuldades para procurar entre inúmeros links. Mesmo que o Bing não seja capaz de reduzir a imensa participação de mercado do Google -que no mês passado detinha 82% do mercado mundial e 65% do mercado norte-americano de buscas-, os usuários da internet devem sair beneficiados dessa batalha.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Não sou, gostaria de ser, mas arrisco ser

Minha amiga Paula me convidou para participar de uma brincadeira muito interessante: falar de cinco coisas que eu não sou, gostaria de ser, mas arrisco ser. Um exercício muito legal, que me refletir sobre o assunto:

Dominação de vários idiomas: eu tenho muita vontade de aprender outras línguas, por enquanto somente "arranho" no inglês e no espanhol!
Mestranda: pretendo ser mestre em alguma coisa! eu ainda não defini minha linha de pesquisa mas, minha meta é para o ano que vem já que este ano termino a especialização.
Professora de dança (salão e ventre): por enquanto sou aluna, daqui algum tempo quem sabe poderei dar aulas!
Funcionária pública: gostaria muito de passar em um concurso público, mas preciso estudar muito e ultimamente não tenho tido tempo.
Viajada: gostaria de poder viajar bastante, adquirir experiências em diversas culturas e lugares. Quando posso saio por aí, mas ainda é pouco!!

Para continuar indico:

Era digital transforma bibliotecas

Em um mundo que cada vez mais troca o papel pelos pixels, as bibliotecas estão se recriando. Estão se transformando em centros comunitários e em bancos de empregos. Começam a realizar empréstimos de publicações por via eletrônica, e estão divulgando seus serviços de uma maneira que representa um desafio às livrarias comerciais, as quais agora precisarão encontrar maneiras novas de manter a competitividade. E estão até mesmo oferecendo aos visitantes a oportunidade de entrar só para jogar videogames.Embora a reputação que as bibliotecas continuam a manter como centrais de conhecimento característico da era do livro continue intacta, existem modelos mais novos- modelos que giram em torno de uma experiência mais próxima ao mundo do consumo- que começam a ganhar espaço no mundo da biblioteconomia.Da mesma maneira que algumas empresas incorporaram a suas operações uma abordagem mais colaborativa, integrando sugestões de funcionários e pedidos de clientes, as bibliotecas também evoluíram de acordo com as influências práticas que recebem. Incorporando novos recursos tecnológicos, elas estão transformando o fluxo de informações que se desenvolve entre a instituição e os usuários em uma via de duas mãos. O serviço que prestam se tornou mais interativo e ganhou um foco muito mais variado do que costumava acontecer no passado.Algumas dessas ofertas podem ser motivo de surpresa e outras não, mas de qualquer maneira gostaríamos de convidá- lo para verificar por si mesmo o que está acontecendo nesse setor.Serviços de downloadQual é a novidade: a biblioteca local "digital".De que se trata: Recursos e serviços de biblioteca disponíveis online, e acessíveis a qualquer usuário por meio de um cartão de biblioteca.Quem estaria interessado: As pessoas que desejem obter materiais e/ou recursos de uma biblioteca sem precisar sair de casa.Onde se pode encontrar: A maioria das bibliotecas oferece muitos elementos de serviço digital. Consulte a sua biblioteca local para se informar melhor.Na maioria dos casos, só são necessários uma conexão de internet e um cartão de biblioteca válido.Caso você deseje ler um livro, pode baixá- lo e lê- lo em seu computador. Se preferir um audiobook, não há problema. Pode baixar um título digital em formato WMA ou MP3, ou carregar arquivos de áudio para um CD. Para quem desejar assistir a um filme, downloads também são possíveis. Algumas bibliotecas permitem até mesmo o download de certos arquivos de música.Esses downloads digitais expiram automaticamente (e avisam o usuário de que deve eliminar os arquivos em sua máquina para evitar o pagamento de multas por atraso na devolução). Recursos de negóciosQual é a novidade: Apoio e informações para empresas.De que se trata: Acesso a ferramentas de pesquisa de negócios de alto nível e a materiais especializados de referência para empresas.Quem estaria interessado: Todos aqueles que estiverem se preparando para abrir uma empresa, ou que estejam tentando promover o crescimento de suas companhias; também, pessoas interessadas em pesquisas de negócios.Onde se pode encontrar: A maior parte das grandes bibliotecas municipais e das bibliotecas centrais de distritos oferecem acesso a muitos bancos de dados de negócios. Muitas bibliotecas de menor porte e filiais de grandes bibliotecas oferecem o mesmo tipo de serviço. Verifique se estão disponíveis na biblioteca mais próxima de sua localização.Detalhes: Por exemplo, a Biblioteca Pública de Denver oferece o BizBoost, um serviço de assistência para a pesquisa de soluções de negócios. Os especialistas em materiais de referência empresariais que trabalham para o serviço podem ajudar a responder questões de negócios ou demonstrar de que maneira um usuário pode empregar os poderosos bancos de dados de negócios disponíveis, a exemplo do ReferenceUSA- o qual permite que os usuários descubram, por exemplo, o número de consultores publicitários que trabalham de escritórios caseiros em um determinado código postal, ou quantas empresas de varejo estão localizadas em uma determinada área geográfica e têm, ao mesmo tempo, 10 ou menos funcionários, um endereço de e- mail e pelo menos uma executiva mulher.O BusinessDecision é outro pacote de banco de dados de alta qualidade, capaz de executar análises sofisticadas como a identificação de padrões de consumo em base domiciliar, selecionar uma combinação de táticas de marketing, analisar concorrentes e descobrir como direcionar campanhas de mala direta. Esses e outros bancos de dados podem ser utilizados por acesso remoto de qualquer computador instalado na biblioteca, por usuários que disponham de cartões de biblioteca válidos.Verifique o site de sua biblioteca local para descobrir que recursos estão disponíveis em sua área, ou use seu acesso para utilizar os serviços mencionados acima.Compras gratuitasQual é a novidade: O novo modelo de biblioteca "de varejo" ou "livraria ".De que se trata: Uma biblioteca cuja disposição física, estoque e serviços se assemelham aos oferecidos por uma livraria.Quem estaria interessado: As pessoas que gostam de best sellers e de livros de lançamento recente, aquelas que apreciam a atmosfera de uma boa livraria ou aquelas que acreditam que a combinação entre livros e café é deliciosa.Onde se pode encontrar: Muitos distritos de bibliotecas em grandes áreas metropolitanas e serviços de bibliotecas municipais que foram projetados de acordo com esse modelo.Detalhes: Muitas vezes localizadas em ou perto de grandes centros de varejo, as bibliotecas construídas no "modelo livraria" contam com forte acervo de livros, discos e DVDs novos. Nessas bibliotecas, o clima jovem é evidente, e não se vê muita poeira e mofo. Cópias múltiplas de best sellers estão expostas em estantes de visual atraente, da mesma maneira que um usuário encontraria em uma livraria. Todos os materiais são gratuitos e, para as pessoas que têm forte necessidade de cafeína, o modelo muitas vezes inclui cafés instalados como parte da biblioteca.Procure um empregoQual é a novidade: Informações sobre empregos e carreiras.De que se trata: Assistência na preparação de currículos, informação sobre empregos, testes preparatórios.Quem estaria interessado: Qualquer pessoa que esteja procurando emprego ou interessada em mudar de carreira.Onde se pode encontrar: Na biblioteca pública mais próxima de sua casa, ou no site dela.Detalhes: Em meio a uma recessão como a atual, a busca de empregos, e a assistência para preparar currículos e aos estudos para testes educacionais e de emprego se tornaram necessidade para número cada vez maior de pessoas. Aulas, testes, oportunidades de emprego e links para sites de emprego estão disponíveis gratuitamente na maior parte das bibliotecas públicas. Monnie Nilsson- The New York TimesTradução: Paulo Migliacci ME

Comentário da bloger:
Essa realidade e esses tipos de serviços acontecem de forma natural nos EUA, infelizmente no nosso país ainda precisamos caminhar mais longe para alcançar essa realidade!

Beijos

terça-feira, 16 de junho de 2009

O homem que queimava livros

É quase impossível interromper a leitura de A Biblioteca Esquecida de Hitler, do historiador inglês Timothy W. Ryback. Envolvente, o livro (Cia das Letras, tradução de Ivo Korytowski, 328 páginas, R$ 46) não é uma história do nazismo alemão, mas quase. Ryback conta como Adolf Hitler, um homem mais conhecido por queimar que por ler livros, reuniu 16 mil volumes numa coleção com todos os clássicos da literatura, da filosofia e, infelizmente, ensaios racistas que o influenciaram e o conduziram à direção da Alemanha. Entre eles um do industrial norte- americano Henry Ford, O Judeu Internacional, fonte de inspiração para o autobiográfico Mein Kampf do ditador.Ryback passou oito anos pesquisando a vida de Hitler e entrevistando amigos íntimos, como a cineasta Leni Riefenstahl (1902- 2003) e a secretária do Fuhrer, Traudl Junge (1920- 2002), além de seus parentes, até descobrir que a Biblioteca do Congresso em Washington havia herdado parte do que restou da sua coleção de livros. Sobre as leituras do ditador, Ryback falou por telefone, de Paris, onde reside.Pergunta¿ É possível fazer uma leitura de Adolf Hitler por meio de sua biblioteca? Timothy W. Ryback- A biblioteca de Hitler tinha desde primeiras edições de obras de filósofos a grandes clássicos como Dom Quixote. Creio que o livro de Cervantes pode dar uma ideia aproximada de sua personalidade, não pelo lado positivo, é claro, mas por tratar de um homem perseguido por uma obsessão. O historiador Ian Kershaw o descreve como uma personalidade enigmática. Concordo. Sei que é difícil ver traços de Quixote em alguém como ele, uma vez que o personagem de Cervantes é nobre, enquanto Hitler é a encarnação do Mal. Em todo o caso, Quixote provocou grande impacto sobre o jovem Hitler, que via seu idealismo como um possível modelo para conquistar o mundo. Dos personagens reais, aquele que invocou com mais frequência foi Henry Ford, autor do livro que marcaria a vida de Hitler para sempre, O Judeu Internacional, manifesto racista inspirador de Mein Kampf (Minha Luta, a autobiografia de Hitler). Ford foi o norte de Hitler, que conservava um retrato do industrial americano na parede de seu escritório e o venerava como o ideal do self- made man reconhecendo- se nele pelo mesmo motivo.Pergunta: O Judeu Internacional (The International Jew: The World's Foremost Problem, diatribe que culpa os judeus por tudo o que há de ruim no mundo) pode ser considerado a fonte de Mein Kampf ao lado de Um Perfil Racial do Povo Alemão, de Hans F. K. Gnter, como o senhor mesmo observa. Esse parentesco é só ideológico, uma vez que se trata de um trio de fanáticos antissemitas, ou também formal Ryback. O livro de Henry Ford é, efetivamente, o inspirador de Mein Kampf, descontados os lances autobiográficos do último. Hitler acreditava no que dizia Ford a respeito dos EUA, para ele um país ameaçado por uma "conspiração judaico- comunista" para dominar o mundo. Vale lembrar que o livro de Ford, antissemita ultraconservador, é uma compilação de artigos publicados originalmente num periódico da Ford Motor Co. (The Dearborn Independent) e que o próprio Ford é citado por Hitler como um modelo a ser seguido. Ele gostou tanto do que Ford disse a respeito da Alemanha, de que era o país mais ameaçado pela "conspiração" judaica, que o citava a todo momento, embora seja difícil identificar seu estilo em Mein Kampf, especialmente porque a autobiografia de Hitler é um atestado de ignorância ortográfica. Identifiquei erros de alemão no manuscrito que pesquisei. Pergunta: Quantos livros o senhor pesquisou na Biblioteca do Congresso em Washington? Ryback- O que restou da biblioteca particular de Hitler são 1.2 mil livros de suas três bibliotecas particulares de Berlim, Munique e Obersalzberg. Eles estão agora num depósito mal- iluminado, mas climatizado. Comecei a pesquisa em 2001 e descobri que nem a metade desses volumes estava catalogada, sendo que apenas duas centenas estão disponíveis online. Selecionei os que me pareceram mais representativos ou os que pareciam ter marcado definitivamente Hitler, como Cartas Alemãs, de Paul Lagarde, publicado em 1934, ensaios que defendem a remoção da população judaica da Europa. Nele, Hitler faz anotações a lápis, sublinhando trechos com os quais se identificava. Tive o cuidado de evitar especulações sobre ele e selecionei títulos que explicassem o contexto em que esses livros foram lidos. Walter Benjamin dizia que os livros preservam o colecionador e, no caso de Hitler, é perfeitamente visível a influência de alguns autores em ações políticas desenvolvidas pelo Fuhrer. Um dos mais surpreendentes exemplos é o livro de Sven Hedin, Amerika im Kampf der Kontinente (Os EUA na Luta dos Continentes), cujo exemplar desapareceu, mas que é citado numa carta ao autor em 1942. Hitler o leu como o livro que ficaria para a posteridade sobre a genealogia da guerra que deflagrou. Naquele mesmo ano, seu império começou a desabar.Pergunta¿ Um dos mais respeitados biógrafos de Hitler, Ian Kershaw, reconheceu que sabemos ainda pouco sobre esse homem. O senhor, que entrevistou a secretária do ditador, Traudl Junge, sua cineasta favorita, Leni Riefenstahl, e parentes de Hitler, o que diria deles? A falta de sentimento de culpa é um traço genético da família de Adolf Hitler? Ryback- Não sei. Os seres humanos têm às vezes personalidades tão semelhantes que fica difícil distinguir um do outro. Devo dizer que me senti bastante desconfortável quando fui bater numa casa de subúrbio de Long Island à procura de seus parentes e ainda mais desconfortável quando notei a semelhança física de alguns deles com Hitler. Foi por causa de um artigo para a New Yorker, para o qual entrevistei uma parente sua austríaca, que cheguei a esta conclusão: seus familiares não nutrem o mínimo sentimento de culpa pelo que aconteceu na Europa durante a guerra. Hitler, por sua vez, dizia estar cercado por idiotas na família e é certo que um irmão seu administrava um pequeno café em Berlim enquanto o Fuhrer conquistava a Europa. Ou seja, ele não parecia ter consideração pelo irmão nem se mostrou disposto a ajudá- lo. Uma fonte muito útil na elaboração do livro foi a secretária particular de Hitler, Traudl Junge (de 1942 a 1945). Ela me contou como ele lia obsessivamente e se preocupava com sua vida espiritual, a ponto de acreditar na existência de um ser superior. Ela foi uma das últimas pessoas a ver o ditador vivo. Almoçou com ele e Eva Braun antes do suicídio de Hitler. Evitei reforçar essas histórias para não alimentar certo voyeurismo que arruina a credibilidade de muitos livros.Grupo Estado¿ Como o senhor explica que, sendo Hitler um bibliófilo, tenha patrocinado bárbaras investidas contra livros, a ponto de queimá- los? Afinal, acreditamos que nos tornamos melhores porque lemos, e esse não parece ter sido o caso do ditador. Ryback: É uma grande ironia que Hitler tenha subvertido essa máxima. Voltando um pouco a Walter Benjamin, que defendia sermos o resultado dos livros que lemos e também dos que não lemos, devo dizer que Hitler deve ter lido sem ter compreendido alguns filósofos que dizem ter feito sua cabeça, como Schopenhauer, Fichte ou Nietzsche. Posso seguramente afirmar que ele fez uma leitura superficial de tais pensadores. Ele entendia mais as diatribes de Henry Ford e Madison Grant. O que choca justamente é que ele se interessava apenas pela instrumentalização da filosofia, aproveitando as ideias nacionalistas de Fichte, cujos livros, encadernados com letras em folha de ouro, foram apresentados a Hitler por Leni Riefenstahl. Isso sempre me intrigou. Por que Leni Riefenstahl teria escolhido um filósofo do século 19 Nem ela mesma se lembrou quando a entrevistei. Sabia apenas que foi um presente ao Fuhrer em 1933. De qualquer modo, encontrei um único volume de Schopenhauer e outro de Nietzsche entre os livros que restaram de sua biblioteca. Ela lembra de ter ouvido de Hitler que ele não conseguia aproveitar muito do que Nietzsche escrevera.

domingo, 31 de maio de 2009

DICA DE LEITURA!!!

Pessoal,

Estou lendo "A nova desordem digital" de David Weinberger.
Um resuminho do livro:

"Os seres humanos são ávidos por informações: coletamos, etiquetamos e organizamos dados o tempo todo. Hoje, a mudança do mundo físico para o digital está virando nossas vidas de cabeça para baixo. No passado, tudo tinha seu devido lugar- o mundo físico exigia isso -, mas agora tudo tem diversos lugares: várias categorias, inúmeras prateleiras. De repente tudo virou uma miscelânea."

O autor fala de Dewey e dos bibliotecários, da ordem e da desrodem digital!!!

Estou gostando, quando acabar conto mais detalhes!!

[]´s Carol

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O Brasil é um dos maiores produtores de conhecimento

O Brasil alcançou a 13ª posição na classificação mundial em produção científica em 2008 - ultrapassou a Rússia (15ª) e a Holanda (14ª). De 19.436 artigos em 2007, essa produção subiu para 30.451 publicações em 2008.
Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Inglaterra são os cinco primeiros colocados, seguidos da França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália e Coréia do Sul. Com esse aumento na produção científica, o Brasil passa a contribuir com 2,12% dos artigos de todos os 183 países.
O desempenho alcançado pelo Brasil é resultado da atuação das universidades e centros de pesquisa que atuam na pós-graduação universitária. Outro fator relevante no desempenho científico brasileiro é o apoio das agências federais no fomento à pesquisa e na formação de recursos humanos nos últimos anos, por meio da concessão de bolsas de estudo para cursos de pós-graduação stricto sensu e a disponibilidade do acesso livre ao conhecimento gerado mundialmente, oferecido pelo Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Confira a evolução dos dados. (Assessoria de Imprensa da Capes)
http://www.capes.gov.br/servicos/sala-de-imprensa/36-noticias/2651-brasil-e-o-13o-entre-os-maiores-produtores-de-conhecimento

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Dia Mundial do Livro: 361 cidades brasileiras sem biblioteca

23 de abril, é comemorado o Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral, data criada pela Unesco para " promover a leitura, a publicação e a proteção da propriedade intelectual ". No Brasil, onde 10,5% da população com mais de 15 anos ainda é analfabeta, a data serve para lembrarmos dos desafios que o país enfrenta na difusão da leitura.Um dos principais é a criação de um sistema decente de bibliotecas públicas, espaços fundamentais de acesso aos livros em qualquer país. Em entrevista ao blog, a coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, Ilce Cavalcanti, detalha os principais problemas da área, e explica planos do governo. Ela diz que faltam profissionais capacitados, e que 361 municípios brasileiros ainda não possuem bibliotecas públicas.Em quantas cidades brasileiras ainda não há biblioteca? Vamos fazer um censo, com visitas in loco, para precisar isso. O número que temos hoje é de 361 municípios ainda sem biblioteca. No entanto, há também casos de cidades com bibliotecas cadastradas em nossa rede, mas onde o atual prefeito diz que a biblioteca não existe mais. Então temos que entender o que aconteceu, porque esses lugares receberam verba do governo. A biblioteca abriu, mas fechou? Ou não chegou a existir? É o que vamos apurar.Até quando essas 361 cidades vão ter suas bibliotecas?O material já está todo comprado, e deve ser enviado até o final de julho.O material inclui o quê? São 2 mil títulos selecionados por profissionais de diversas áreas, todos pelo menos com mestrado, e mais estantes, circulador de ar, computador, mesas para leitura, DVD, TV.No ano passado, o governo disse que até dezembro todos os municípios brasileiros teriam pelo menos uma biblioteca. Por que o objetivo não foi atingido? Tivemos problemas porque uma empresa entrou com um processo contra a licitação. Fizemos nossa parte, mas tivemos que esperar isso ser resolvido na Justiça.Como se distribuem as bibliotecas pelas regiões brasileiras? São 5151 bibliotecas: 361 no Norte; 1299 no Nordeste; 1819 no Sudeste; 444 no Centro Oeste e 1228 no Sul.Quais são hoje as principais dificuldades do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas?O governo federal está dando muito apoio para as bibliotecas, sabendo que o importante não é só o quantitativo, mas também a qualidade do serviço oferecido. A gente tem que se preocupar muito com isso. Estamos criando bibliotecas, modernizando acervos, mas precisamos também de profissionais capacitados trabalhando na ponta do processo.Essa é a maior dificuldade hoje? Especialmente nas bibliotecas municipais, esse é um grande problema. O salário é tão baixo que às vezes as cidades abrem concurso e não tem candidato. Ou então a pessoa passa no concurso e três meses depois larga o emprego. Muitas dessas bibliotecas não têm um profissional bibliotecário, mas apenas funcionários com segundo grau.Quanto ganha, mais ou menos, um bibliotecário municipal?No máximo, R$ 2 mil. Em geral, bem menos do que isso. Nas bibliotecas federais é melhor, porque o plano de carreira é diferente.E o programa dos Pontos de Leitura? Quando começará a ser implantado? Já foram selecionadas 550 pessoas, jurídicas e físicas, para os pontos de leitura. Cada uma vai receber um kit com 650 títulos, dois computadores, e material para leitura. No início de maio esse material começa a ser enviado.
Fonte: http://www.opopular.com.br/ultimas/noticia.php?cod=393327

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Liberado na web maior acervo musical do mundo

Recebi e repasso:

O maior catálogo de arquivos musicais do mundo passou a ser de domínio
público nesta terça-feira. O Arquivo de Música Contemporânea de Tribeca, em
Nova York, nos Estados Unidos, foi liberado pela Universidade de Colúmbia,
com quem o acordo para liberação do material fonográfico foi firmado na
última semana.


Um dos primeiros acervos que podem ser acessados, segundo o site Arcmusic,
é a coleção de blues do guitarrista da banda Rolling Stones, Keith
Richards, com canções originais em 78rpm do músico Robert Johnson, datadas
de 1937.


Ao todo, o arquivo fonográfico de Tribeca contém mais de 2 milhões de
gravações, 3 milhões de fotografias, livros e vídeos, incluindo trilhas
sonoras de filmes do cinema. O catálogo disponibiliza ainda gravações de
música pop e traz dados sobre os músicos e bandas.


De acordo com o site ArtsBeat, hospedado no jornal americano New York
Times, o compartilhamento do material não visa a fins lucrativos. A
intenção da universidade em viabilizar o acesso ao acervo é uma maneira de
estimular o desenvolvimento de novos projetos na área musical


Fonte: Terra Tecnologia

O endereço do ARChive of Contemporary Music é
http://www.arcmusic.org/begin.html


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Concursos estimulam hábito de leitura entre crianças

A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) recebe, até o próximo dia 30, inscrições para quatro concursos destinados à promoção do hábito de leitura entre crianças e adolescentes. Os concursos são realizados em parceria com a Petrobras. Os regulamentos estão disponíveis no site da fundação, no endereço www.fnlij.org.br.O 14 º concurso Os Melhores Programas de Incentivo à Leitura junto a Crianças e Jovens de todo o Brasil 2009 visa a premiar projetos com pelo menos dois anos de existência. ¿ Pode ser em qualquer lugar. Pode ser na escola, na biblioteca, na rua. São projetos que já tenham uma experiência, um trabalho desenvolvido há pelo menos dois anos e que privilegiem a literatura¿, afirmou a secretária- geral da FNLIJ, Elizabeth Serra.Esse concurso foi lançado pela fundação em 1994 e retomado em 1997. Em 2003, foi iniciada a parceria com a Petrobras. "A finalidade é estimular e dar conhecimento dessas experiências que a gente sabe que há pelo Brasil, cada vez mais, de pessoas e empresas que estão procurando levar a leitura a crianças mais distantes¿, explicou.Outro concurso, o Leia Comigo, está em sua oitava edição e visa a premiar textos de adultos brasileiros ou estrangeiros residentes no país. ¿ São dois tipos de relatos. Podem ser relatos reais, de coisas que tenham ocorrido de fato, ou relatos imaginados, ficcionais sobre essa idéia de ler junto. O que a gente está querendo promover é a importância de ler para o outro. Esse hábito estabelece relações entre membros da família, como pai e filho, irmão e avó. Como isso é rico e faz mover a leitura¿!Mais dois concursos- o Curumim e o Tamoios- são voltados, respectivamente, para leitura de obras de escritores indígenas e textos de escritores indígenas. Esta será a sexta edição de cada um deles.Elizabeth Serra disse que os dois concursos são feitos em conjunto com o Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual (Inbrapi). Ela lembrou que embora a cultura indígena tenha a tradição da oralidade, a preservação da escrita voltada para as crianças garante a perpetuação dessa cultura e sua difusão. O concurso Tamoios procura incentivar a produção de textos para crianças e jovens por escritores adultos indígenas residentes no Brasil. Já o Curumim premia o relato de trabalhos que as escolas fazem com os livros desses autores. ¿ Então, a gente visa aos dois lados: promover a autoria desses indígenas, com textos para crianças e jovens e, por outro lado, estimular a leitura desses livros nas escolas¿.Os vencedores dos quatro concursos serão conhecidos no site da FNLIJ até o fim de maio. A premiação será feita durante o Salão do Livro Infantil e Juvenil, programado para o período de 10 a 21 de junho.Os três vencedores do 14 º Concurso FNLIJ Os Melhores Programas de Incentivo à Leitura receberão certificados, livros e prêmios em dinheiro que variam de R$ 10 mil a R$ 3 mil. Nos demais concursos, os ganhadores receberão certificados e livros e terão seus textos publicados no informativo mensal da fundação. São concedidas também menções honrosas.
Fonte: Agência Campo Grande News

sábado, 11 de abril de 2009

Unesco lançará a Biblioteca Digital Mundial no dia 21

A Biblioteca Digital Mundial, um site que oferecerá gratuitamente um arcevo excepcional de livros, manuscritos e documentos sonoros procedentes de bibliotecas e arquivos do mundo todo, será lançada no próximo dia 21, na sede da Unesco, em Paris. O site da Biblioteca Digital Mundial funcionará em sete idiomas (árabe, chinês espanhol, francês, inglês, português e russo). O projeto, no qual participam a Unesco e outras 32 instituições associadas, foi desenvolvido por uma equipe da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e participam nele instituições da Arábia Saudita, Brasil, Egito, China, Estados Unidos, Rússia, França, Iraque, Israel, Japão, Grã- Bretanha, México e África do Sul, entre outros países.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O menino do pijama listrado

Estou lendo o livro "O menino do pijama listrado" de Joh Boyne.

Segue um comentário sobre o livro publcado no jornal The Irish Independent:
"Um livro tão simples e tão bem escrito que beira a perfeição".

Quando eu terminar conto para vc´s!!

terça-feira, 31 de março de 2009

Inteligência competitiva: antecipar ou reagir?

Muito tem sido dito sobre as causas da crise que vem assolando o mundo desde o fim de 2008. Políticos culpam-se mutuamente pela bagunça, citando a falta de regulação. Financistas culpam os perdulários pseudodonos de imóveis americanos. Consumidores culpam os gananciosos executivos donos de empresas. E os meios de comunicação culpam a todos. Não queremos achar um culpado, mas pensar em como se poderia ter antecipado esta situação. Será que um sistema de inteligência competitiva (IC), gerando análises financeiras robustas e alertas antecipados não poderia ter indicado que a crise aconteceria?

Grandes empresas brasileiras de diversos setores, inclusive financeiro, poderiam ter feito uso em maior escala de IC para gerar cenários que levassem seus executivos a antecipar a chegada da crise. Não estamos sugerindo que não tivessem mantido um olhar atento aos mercados, pois temos certeza que grandes empresas mantêm um exército de analistas, triando imensas quantidades de informações, para gerar análises e tendências. No Brasil, a crise gira em torno de quatro pilares: crédito, câmbio, inflação e juros. Como dizem que Deus é brasileiro, quase não há instituições financeiras brasileiras no foco da crise, como acontece em outros paises na Europa e na Ásia. Mas será que essas empresas possuíam um sistema de alertas antecipados fornecendo sólidos indicadores que apontassem a hora e a gravidade da crise? Que apontassem falhas e, principalmente, sugestões do que fazer?

Em setembro de 2008, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicava que a Europa estava próxima a uma recessão, em função da retração dos mercados imobiliários e do encarecimento das matérias-primas que pesavam sobre o crescimento mundial, além da desaceleração econômica que se daria acentuadamente na zona do euro. Apontavam o contrário para o mercado americano, dizendo que o crescimento do segundo trimestre fora muito mais forte que os 3,3% previstos, levando a OCDE a amenizar seu cenário e a prever mais 1,8% de crescimento. Jorgen Elmeskov (OCDE), destacou, em entrevista à BBC, que a atividade sofreria uma leve estagnação no final de 2008, com possibilidades remotas de desemprego.

Os principais indicadores econômicos mundiais mostram que as análises, infelizmente, não estavam totalmente corretas. O baque na economia norte-americana aconteceu com muito mais criticidade e o reflexo no mundo é visível hoje. O mesmo aconteceu com as empresas brasileiras com relação aos seus investimentos e planos para 2009. A Ford, no Brasil, vendeu automóveis financiados em até 84 meses a taxas de juros praticamente inexequíveis atualmente. Empresas demitem em massa, fruto da não percepção e antecipação às mudanças.

Será tarde para tomar uma ação decisiva? Isso depende da definição de tarde. Havia abundância de avisos prévios do que se passava nos mercados de crédito e que poderiam ter sido encontrados olhando-se o comportamento dos empréstimos interbancários. Mas não basta encontrar um indicador de alerta antecipado e reconhecer a sua importância. A IC, que gera estes alertas, deve comparar, analisar e considerar diversos aspectos inerentes ao negócio de cada empresa e ligá-los a uma decisão ou plano de ação, recomendando o que deve ser feito. Portanto, não se olhava para a floresta e sim para as árvores. Certamente, a busca desses sinais, por vezes fracos, teria permitido ao governo fortalecer os sistemas bancários, às empresas a melhorarem seus processos produtivos, ou, pelo menos, garantir medidas preventivas com certa antecipação e não apenas reagir, como aconteceu. Este é um típico caso em que usar IC, minimizaria riscos graves como os que esta crise vem causando. Empresas que crescem e prosperam têm usado de inteligência sistematicamente, para evitar estar ao sabor de crises, tsunâmis e até mesmo ondinhas e marolas. Evitar o quadro atual de demissões talvez não fosse possível, mas minimizá-lo, antecipando ações paliativas por conta de saber que uma crise viria e qual seu grau de extensão seria totalmente possível. Será que as empresas não se valem de IC para tomar decisões? Não acreditamos nisso. Com certeza, foi a relativa tranquilidade que a floresta de negócios apresentava que as fez não olhar cuidadosamente seus alertas de inteligência, que municia os executivos a enxergar questões de relevância estratégica, para antecipar ameaças.

Temos certeza que as empresas, a partir de agora, vão gritar: Épocas de crise podem ser superadas com inteligência!.

Eduardo Lapa e Elisabeth Gomes - Jornal do Brasil

sábado, 28 de março de 2009

Brasileiros passam mais tempo na web

Pesquisa afirma que os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à Internet do que assistindo à televisão.

Uma pesquisa realizada pela Deloitte e divulgada nesta sexta-feira afirma que os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à internet do que assistindo à televisão.

O estudo "O Futuro da Mídia" está na terceira edição, mas esta foi a primeira em que o Brasil foi inserido entre os outros países pesquisados: Estados Unidos, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha. Dos 9 mil entrevistados, 1.022 eram brasileiros.

De acordo com a pesquisa, os consumidores brasileiros gastam, atualmente, 82 horas por semana utilizando diversos tipos de mídia e de entretenimentos tecnológicos, como o celular. Para a maioria dos consumidores, o computador superou a televisão em termos de entretenimento.

A maior parcela dos participantes (81 por cento) apontou o computador como o meio de entretenimento mais importante em relação à TV. Entre os ouvidos, 58 por cento disseram que videogames, jogos no computador e online são importantes fonte de diversão.

Metade dos entrevistados está atenta aos lançamentos tecnológicos e tentam adquirir rapidamente esses equipamentos. Além disso, 47 por cento dos pesquisados usam o celular como um dispositivo de entretenimento.

O levantamento ouviu pessoas com entre 14 e 75 anos de idade.

A faixa etária de 26 a 42 anos é a mais envolvida com atividades interativas na Internet, como assistir a programas de TV ou usar o computador para chamadas telefônicas.

Em todas as faixas de idade, a atividade mais realizada na Internet é a criação de conteúdos pessoais para serem acessados por outras pessoas, como Web sites, fotos, vídeos, músicas e blogs, diz o estudo.

Disposto a pagar mais

Outro dado detectado pela pesquisa da Deloitte foi que os brasileiros se sentem limitados na Internet pela velocidade de sua conexão.

Por isso, 85 por cento dos ouvidos afirmaram estar dispostos a pagar mais para ter conexões mais velozes. As pessoas da faixa etária acima de 43 anos são as mais dispostas a pagar mais caro por mais velocidade.

Entre todos os entrevistados, 92 por cento possuem celular. Entre os aplicativos deste tipo de aparelho, as mensagens de texto são as mais utilizadas (92 por cento), seguidas da câmera digital (78 por cento), jogos (67 por cento) e a câmera de vídeo (62 por cento).

Por Taís Fuoco - Reuters

quinta-feira, 26 de março de 2009

Library Learning 2.0 - Lessons

Recebi e disponibilizo:

A Missouri River Regional Library (MRRL) tem um programa online chamado Library Learning 2.0, com 29 itens estruturados para o aprendizado sobre a Web 2.0.

É em inglês, mas é uma ótima oportunidade de treinar a língua.

As lições, focadas na prática, estão distribuídas por 10 semanas, abordando os seguintes tópicos:
- Blogging;
- Wikis;
- My Space;
- Tagging, Folksonomies, Technorati;
- Photos & Images;
- RSS & Newreaders;
- Search Engines;
- Online Applications & Tools;
- Podcasts, Videos & Downloadable Audio, entre outros.

Acessem:

http://mrrl1.blogspot.com/2006/10/1-learning-library-20.html
http://mrrllearning.blogspot.com/2006/10/29-things.html

quarta-feira, 25 de março de 2009

Na era da informação, empresas buscam talentos empreendedores

Minha amiga bibliotecária Paula Carina recomendou e eu disponibilizo!!

Estamos na Era da Informação. A cada dia uma nova tecnologia surge, abrindo muitas possibilidades para quem está conectado às novidades. É o mundo dos sonhos para quem tem espírito empreendedor e vontade de trabalhar. Os profissionais com esse tipo de perfil são verdadeiros ‘talentos empreendedores’, pessoas que dificilmente estarão fora do mercado de trabalho, mesmo em períodos de crise e incertezas.

O ambiente atual, por exemplo, possibilita a oportunidade de o profissional atuar em novas frentes de trabalho. Hoje há diversos setores e áreas que permitem que esse profissional esteja apto a desempenhar duas ou mais funções. Praticamente não há limitações se a pessoa tiver competência, discernimento, curiosidade, capacidade de aprender e energia suficientes para lançar-se em novas frentes ou reconfigurar as atividades que até então não desenvolvia.

As pessoas mais atentas e sintonizadas com a “economia do conhecimento” já perceberam que a obsolescência de conhecimentos (e de modelo mental) é um fenômeno assustador e que atinge a todos. A velocidade das mudanças, as inovações constantes, o acesso às tecnologias e as novas exigências de mercado, para o bem e para o mal, provocam desconfortos.

Os que acompanham as mudanças de seu tempo terão que “descobrir necessidades e atendê-las”, criando mais frentes de trabalho e renda para si e para outros. E não há nada de confortável nisso. É trabalho duro e ininterrupto.

A verdade é que cada vez mais espera-se que o profissional seja um especialista, mas que tenha também habilidades complementares. A pessoa talentosa é aquela que possui uma competência em grau de excelência, uma expertise. É por isso que é contratada, é isso que define a sua presença na folha de pagamento.

Empowerment

Um discurso que ganhou força na década de 70 é que as pessoas precisavam ser mais generalistas e menos especialistas. O que se queria dizer é que a nova economia exigiria pessoas abertas ao conhecimento e ávidas por aprender. Era um alerta para que não se limitassem a uma área de conhecimento, de negociação, de relacionamentos, de visão de negócios. Entrávamos na era do empowerment.

Nas empresas, níveis hierárquicos desapareceram, cargos de gerentes e supervisores foram drasticamente diminuídos e mais poder foi dado às pessoas – o que exigiu mais saber. Exigiram-se competências para além da expertise básica – o que possibilitou que as pessoas enxergassem novas oportunidades para aplicação de sua experiência e de suas habilidades extras.

Essa atitude se faz muito necessária nos dias de hoje. O profissional tem de ser multitarefa, embora, poucos se dêem conta disso. Os que preferem o conforto do conhecido, do tradicional, do consagrado, do aprendido, podem descobrir que o conforto é só aparente: que a obsolescência os ronda e ameaça seus empregos e estilos de vida.

Fonte: Administradores

segunda-feira, 23 de março de 2009

LivroClips das obras de Machado de Assis, Shakespeare e Dante Alighieri estão entre os mais acessados pelos internautas

Site, que reúne mais de 150 animações baseadas em livros, apresenta o TOP 10 com a lista dos mais vistos da semana.Machado de Assis, William Shakespeare, Dante Alighieri, Carlos Drummond de Andrade e Miguel de Cervantes são alguns dos escritores mais procurados pelos internautas do site LivroClip. A iniciativa, que transforma obras literárias em ferramentas educativas, apresenta o Top10 com as 10 animações baseadas em livros mais vistas durante a semana. O site disponibiliza gratuitamente um acervo digital com mais de 150 animações multimídia.Os LivroClips mais assistidos da semana.:
1- LivroQuiz Dia do Bibliotecário http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 175
2- Dom Casmurro: http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 4
3- A pele do lobo http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 104
4- A divina comédia http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 18
5- LivroGame Firebelly http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 170
6- A comédia dos erros http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 129
7- A carta http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 88
8- Drummond e o jogo da pedra http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 79
9- Dom Quixote http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 8
10- A Cartomante http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 103
Perfil do LivroClip- O LivroClip é uma solução gratuita e interativa para incentivo à leitura e apoio ao professor na Internet e na sala de aula. Entre as parcerias, destaca- se a realizada com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, Aberje, para divulgação dos livros da editora da instituição. O LivroClip foi selecionado pelo Ministério da Educação para integrar o Banco Mundial de Recursos Multimídia, que está em desenvolvimento com cinco universidades brasileiras.
Muito legal galera, acessem!
http://www.livroclip.com.br

terça-feira, 17 de março de 2009

Cincuenta ideas para sorprender desde la biblioteca pública

Em artigo publicado na Revista de Biblioteconomia e Documentação de Barcelona podemos encontrar 50 dicas para fidelizar usuários e atrair novos usuários para a biblioteca. Essa dica de leitura foi enviada pelo meu amigo bibliotecário Evandro Jair Duarte. Muito interessante.
Segue o link para a leitura:
http://www2.ub.edu/bid/consulta_articulos.php?fichero=17fenol2.htm

sexta-feira, 13 de março de 2009

O bibliotecário e a era do conhecimento

Recebi este artigo muito interessante da minha amiga Paula Carina e repasso.

Hoje, no Dia do Bibliotecário, esse profissional clama pelo reconhecimento social que, todavia, ainda não lhe faz justiça plena aqui no Brasil.
VERA STEFANOV e LEVI BUCALEM FERRARI

AS CIVILIZAÇÕES têm como marco inicial a palavra escrita, testemunho mais eloquente de qualquer cultura. Na Antiguidade, bibliotecas foram símbolo do prestígio das cidades que as abrigavam. Zelar por elas era tarefa das mais importantes, atribuída a um segmento nobiliárquico competente. Ainda não se distinguiam os papéis do escriba e os do bibliotecário, como os entendemos hoje, mas o fato é que esses profissionais gozavam de prestígio e respondiam diretamente ao soberano. A partir da invenção da prensa móvel por Gutenberg, aumenta exponencialmente o número de exemplares por livro e surgem os jornais, os fascículos, as revistas. Logo, as bibliotecas demandaram profissionais especializados, na moderna figura do bibliotecário -que desenvolveram sistemas mais eficazes de catalogação, disposição, conservação etc.
No Brasil, esse marco foi estabelecido pelo engenheiro, bibliotecário, escritor e poeta Manuel Bastos Tigre. A importância de sua contribuição é reconhecida também pela legislação, que apontou a data de seu nasci- mento -12 de março- como o Dia do Bibliotecário no Brasil. Em 1906, Bastos Tigre viajou para os Estados Unidos, onde conheceu Melvil Dewey, que já havia instituído o sistema de classificação decimal. A partir de 1945, trabalhou na Biblioteca Nacional e, depois, assumiu a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil.
Fiéis ao espírito pioneiro de seu patrono e aos inúmeros serviços que prestou ao país e ao livro, bibliotecários brasileiros clamam na data de hoje pelo reconhecimento social que, todavia, ainda não lhes faz justiça plena. De fato, predomina, entre nós, muito amadorismo na questão. Enquanto o bibliotecário é visto como luxo dispensável, não raro outros profissionais são chamados para quebrar o galho, comprometendo a conservação de acervos importantes, sua disposição racional e sua acessibilidade. Nas escolas a situação é de calamidade pública. Muitas nem sequer possuem bibliotecas. Não raro, é algum professor que se encarrega de organizar o acervo. Em outras, os livros se atulham sob escadas, corredores ou salas inadequadas. O impacto é extremamente negativo na formação dos alunos. Na idade em que a leitura precisa ser valorizada para que seu hábito se cristalize, o estudante vê livros tratados como entulho. Nada o convencerá mais tarde do contrário: o livro permanecerá entulho, e sua leitura, um ato despido de sentido.

Quanto ao ensino superior, as informações não são melhores. Boa parte dos grandes complexos educacionais privados costuma adquirir muitos livros. Mas, quantos? Uma centena de exemplares pode impressionar o leigo, mas está longe da suficiência se o número de alunos por curso passa da casa do milhar. Se isso é válido para uma política hipócrita em relação ao livro, imaginemos as proporções bibliotecário/usuário nessas instituições. Seu número é quase sempre insuficiente, como são precárias suas condições de trabalho.

No momento em que governo e sociedade no Brasil se dão conta de nossos vergonhosos níveis de leitura e se mobilizam para superá-los por meio de programas de incentivo, não é mais possível aceitarmos esses descalabros. É o momento de convocar o bibliotecário para -ao lado do educador, do escritor, do editor e de outros- traçar os rumos de uma política eficaz e duradoura para os livros e para as bibliotecas. Entre os novos desafios, o maior vem da tecnologia da informação, que cresce exponencialmente. Ajudar o pesquisador, o profissional e o cidadão a pinçar, entre uma infinidade de informações, aquelas que realmente lhe interessam e que são confiáveis é apenas a ponta do iceberg. De fato, a possibilidade de acesso mais democrático à informação, à literatura e à cultura em geral não permitirá que o bibliotecário se aliene em relação a desafios que trazem em seu bojo a histórica oportunidade de aliança entre cultura e consciência crítica, entre informação e emancipação. Inicialmente, ele terá de interagir em equipes multidisciplinares, em processos de mútuo aprendizado. Aos poucos, sua formação específica haverá de impor-se como peça-chave de funções socialmente tão relevantes. O bibliotecário se mostrará, assim, indispensável. Quando isso ocorrer, a forma como esse profissional for tratado por empregadores de quaisquer tipos, pela sociedade e pelo legislador representará indicador do grau de civilização que poderemos projetar para nós mesmos. VERA LUCIA STEFANOV, 56, bibliotecária documentalista, é presidente do SinBiesp (Sindicato dos Bibliotecários do Estado de São Paulo). LEVI BUCALEM FERRARI, 63, cientista político, é presidente da UBE (União Brasileira de Escritores).
Folha de São Paulo, 12/03/2009 - São Paulo SP

domingo, 8 de março de 2009

Apple é eleita a empresa mais admirada do mundo

A Apple, proprietária das famosas marcas iMac, iPod e iPhone, é a companhia mais admirada do mundo pelo segundo ano consecutivo, segundo ranking elaborado pela revista Fortune. A empresa de Steve Jobs recebeu melhor avaliação e apareceu no topo do ranking em inovação, gestão de pessoal e qualidade dos produtos e serviços.

Na próxima edição, a revista publicará um ranking das 50 empresas mais admiradas, de acordo com uma pesquisa realizada entre empresários e executivos. No universo das companhias listadas, menos de dez são estrangeiras.

Além da mais admirada, a Apple ocupa o segundo lugar entre as empresas com “maior sensatez financeira” e o terceiro lugar no uso de ativos empresariais, na qualidade de gestão e nos investimentos de longo prazo. O co-fundador da empresa, Steve Jobs, que encontra-se no momento afastado por licença médica, é elogiado por sua capacidade de transformar a companhia e tornar sua marca tão prestigiada.

Entre as empresas do setor de informática, a Apple fica atrás da Xerox e está na segunda colocação, à frente de HP, Canon, Sun Microsystems e Dell, respectivamente.

Na ordem do ranking, o segundo lugar entre as empresas mais admiradas no quesito inovação da Fortune coube à Walt Disney, seguida do Google e Amazon.com, que aparece em sétimo.

A segunda empresa na lista geral é o grupo Berkshire Hathaway, que controla uma série de subsidiárias nos setores de seguro e crédito e detém participação em diversas empresas.

As únicas empresas estrangeiras presentes no índice são Toyota Motors (Japão, em 3º), BMW (Alemanha, 28º), Singapore Airlines (Cingapura, 33º), Nestlé (Suíça, 38º), Sony (Japão, 39º), Nokia (Finlândia, 42º), Toyota Industries (Japão, 46º), Accenture (Bermudas, 49º) e Samsung (Coreia do Sul, 50º).

Veja a lista das 50 empresas do ranking:

1. Apple (EUA)
2. Berkshire Hathaway (EUA)
3. Toyota Motor (Japão)
4. Google (EUA)
5. Johnson & Johnson (EUA)
6. Procter & Gamble (EUA)
7. FedEx (EUA)
8. Southwest Airlines (EUA)
9. General Electric (EUA)
10. Microsoft (EUA)
11. Wal-Mart Stores (EUA)
12. Coca-Cola (EUA)
13. Walt Disney (EUA)
14. Wells Fargo (EUA)
15. Goldman Sachs Group (EUA)
16. McDonald’s (EUA)
17. IBM (EUA)
18. 3M (EUA)
19. Target (EUA)
20. JPMorgan Chase (EUA)
21. PepsiCo (EUA)
22. Costco Wholesale (EUA)
23. Nike (EUA)
24. Nordstrom (EUA)
25. Exxon Mobil (EUA)
26. Bank of America (EUA)
27. United Parcel Service (EUA)
28. BMW (Alemanha)
29. American Express (EUA)
30. Hewlett-Packard (EUA)
31. Cisco Systems (EUA)
32. Honda Motor (JPN)
33. Singapore Airlines (Cingapura)
34. Starbucks (EUA)
35. Caterpillar (EUA)
36. Intel (EUA)
37. Marriott International (EUA)
38. Nestlé (Suíça)
39. Sony (Japão)
40. Boeing (EUA)
41. Deere (EUA)
42. Nokia (Finlândia)
43. Northwestern Mutual (EUA)
44. Best Buy (EUA)
45. Geral Mills (EUA)
46. Toyota Industries (Japão)
47. Lowe’s (EUA)
48. AT&T (EUA)
49. Accenture (Bermudas)
50. Samsung Electronics (Coreia do Sul)

Fonte: Época NEGÓCIOS Online

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fórum: Novos Bibliotecários

Participe do Fórum de discussão no site da Terra sobre os Novos Bibliotecários, que estão se tornando cada vez mais presentes na era digital em que vivemos.
Acesse o endereço e participe: http://www.terra.com.br/dnews/dnewspost.cgi?orig=

Bibliotecários se tornam especialistas em multimídia digital

Recebi este artigo da minha amiga bibliotecária Paula Carina e repasso a vocês. Muito interessante!

Bibliotecários se tornam especialistas em multimídia digital

Motoko Rich

Foi o momento surpreendente pelo qual Stephanie Rosalia estava esperando.

Um grupo da quinta série se amontoou em torno dos computadores da biblioteca da escola, sob supervisão de Rosalia, e acessou o allaboutexplorers.com, um website que, sem as crianças saberem, foi intencionalmente recheado de fatos falsos.

Rosalia, bibliotecária da Escola Pública 225, uma instituição de ensino fundamental e médio da seção de Brighton Beach no Brooklyn, Nova York, pediu cautela. "Não respondam às perguntas com a primeira informação que encontrarem," ela alertou.

A maioria dos alunos a ignorou, como ela já previa. Mas Nozimakon Omonullaeva, 11, notou algo estranho na página sobre Cristóvão Colombo.

"Aqui diz que os índios gostaram dos celulares e computadores trazidos por Colombo!" Nozimakon exclamou, apontando para a tela. "Isso está errado."

Foi uma descoberta essencial em uma aula sobre a confiabilidade - ou a falta de - das informações na internet, uma das muitas que Rosalia leciona em seu papel como um novo tipo de bibliotecário escolar.

Rosalia, 54, faz parte de um grupo em expansão de especialistas em multimídia do século XXI, que ajuda a guiar alunos pelo oceano digital de informação que confrontam diariamente. Esses novos bibliotecários acreditam que a alfabetização inclui, mas também vai além, dos livros.

"Os dias em que apenas devolvia os livros às estantes acabaram," disse Rosalia, que chegou à Escola Pública 225 há quase seis anos, após se formar como primeira da classe na Escola de Pós-Graduação de Biblioteconomia e Estudos de Informação da Faculdade Queens. "Essa é a era da informação e a tecnologia trouxe uma geração de práticas inteiramente nova."

Alguns desses novos bibliotecários ensinam as crianças a criar apresentações em PowerPoint ou vídeos online. Outros fazem com que os alunos usem sites de redes sociais para debater assuntos de História ou comentar sobre as redações dos colegas. Contudo, embora cada vez mais os bibliotecários escolares ensinem aos alunos habilidades importantíssimas, necessárias não apenas na escola, como também no trabalho e no dia-a-dia, eles são as primeiras vítimas dos enxugamentos orçamentários das escolas.

Mesa, o maior distrito escolar do Arizona, começou no ano passado a despedir bibliotecários da maioria de suas escolas. Em Spokane, Washington, o distrito escolar diminuiu em 2007 as horas dos bibliotecários, gerando um protesto de pais da região. Mais de 90% das escolas públicas americanas têm bibliotecas, segundo estatísticas federais, mas menos de dois terços possuem bibliotecários certificados trabalhando em período integral.

Lisa Layera Brunkan, mãe de três em Spokane, disse que reconheceu a importância da bibliotecária escolar quando sua filha, com sete anos na época, lhe mostrou um projeto em PowerPoint. "Ela disse, 'a bibliotecária me ensinou'," lembrou Brunkan. "Fiquei impressionada."

Os bibliotecários escolares ainda combatem a impressão de que exercem um papel tangencial.

As aulas de Rosalia são freqüentemente canceladas na última hora, quando os professores regulares tentam encaixar aulas preparatórias para testes mais convencionais. Metade da classe da quinta série saiu no meio de uma recente sessão sobre avaliação de websites porque as crianças iam se apresentar em um show de talentos.

"Você prepara as coisas para que sigam uma seqüência lógica e acontece algo que estraga tudo," Rosalia disse. "Estamos ensinando os alunos a pensar. Mas às vezes a Diretoria Escolar parece querer que eles aprendam a marcar alternativas."

Na cidade de Nova York, Rosalia é uma relativa raridade. Apenas cerca de um terço das escolas públicas da cidade possui bibliotecários certificados, e não é obrigatório que escolas de ensino fundamental tenham tais profissionais.

Rosalia gerenciou salões de beleza com seu marido e foi voluntária nas bibliotecas de seus filhos antes de fazer a pós-graduação. Ela foi contratada para a Escola Pública 225 pelo diretor Joseph Montebello, irmão de uma bibliotecária do ensino médio no Brooklyn.

Na escola, a apenas uma quadra de uma parte tumultuada da Brighton Beach Avenue, com barracas de frutas amontoadas e padarias russas, Rosalia enfrenta alguns desafios especiais. Mais de 40% dos alunos são imigrantes recentes. Barreiras de língua forçam Rosalia a ajustar sua coleção de livros para leitores que, embora estejam na sétima série, ainda lêem em nível de segunda série.

Antes de Rosalia chegar, a biblioteca era gerenciada por um professor sem treinamento em biblioteconomia. Alguns livros da coleção ainda descreviam a Alemanha como duas nações e outros se referiam à União Soviética como se a mesma ainda existisse.

Rosalia eliminou centenas de títulos. Trabalhando com apenas US$ 6,25 para cada estudante por ano - em comparação ao valor médio nos EUA de US$ 12,06 - ela trouxe volumes sobre hip-hop e mágica, e títulos populares como Oh Yuck! The Encyclopedia of Everything Nasty ("Que Nojo! A Enciclopédia de Tudo que é Nojento", em tradução livre). Com a ajuda de doações do conselho da cidade e de corporações, ela conseguiu um quadro branco interativo e 29 laptops.

Rosalia se apresentou a seus novos colegas como "professora de alfabetização de informação" e convidou os professores para colaborar com as aulas. As primeiras sessões focavam em como encontrar livros e bancos de dados, e em habilidades básicas de pesquisa.

Logo Rosalia passou a ensinar os alunos a fazer perguntas mais sofisticadas durante os projetos de pesquisa, a decodificar os endereços de internet e a avaliar os autores e o viés dos conteúdos dos sites.

Até mesmo os professores acreditam aprender com Rosalia.

"Eu sabia que nem tudo na internet é verdadeiro," disse Joanna Messina, que começou a levar suas turmas de quinta série à biblioteca este ano. "Mas não diria que avalio o site inteiro ou procuro seus autores."

Combinando a nova e a antiga alfabetização, Rosalia convida os alunos a escrever resenhas de livros que ela coloca no catálogo online da biblioteca. Ela ajudou um professor de matemática a criar um blog. Ela pede para que os alunos usem os bancos de dados eletrônicos com links na página da biblioteca.

Mas nem todos os esforços de Rosalia envolvem tecnologia.

Ao final de cada semana, Rosalia abre a biblioteca para que as turmas venham unicamente com o intuito de olhar os livros.

Na semana passada, ela usou uma camiseta com a frase "não me faça usar minha voz de bibliotecária." Indo de criança em criança, ela rapidamente pegava os volumes das estantes enquanto os alunos da terceira série lhe pediam livros sobre tubarões e assuntos de terror. No final do período, mais de 30 estudantes estavam na fila de empréstimos.

Mesmo assim, Rosalia entende o fascínio pela internet. No último outono americano, ela falou a uma dúzia de alunos da sétima e oitava séries que haviam recentemente imigrado da Rússia, Geórgia, China e Iêmen, e teve dificuldade para se comunicar. "Temos jornais em todas as suas línguas," disse. E se virou para o quadro branco digital.

Quando clicou na página do Izvestia, jornal de Moscou, os russos do grupo se animaram.

"Alguém gosta de livros?" Rosalia perguntou. Vários estudantes olharam para ela inexpressivamente. Os russos, que falavam um pouco de inglês, balançaram a cabeça.

Então Rosalia entrou no site da revista Teen People, e Katsiaryna Dziatlouskaya, 13, imediatamente reconheceu a foto de Cameron Diaz. Rosalia percebeu que havia criado um vínculo.

"Vocês podem ver revistas, jornais, imagens, programas de computadores, websites," Rosalia disse. "Vocês podem ler o que quiserem, mas precisam ler mesmo. Combinado?"

Para ver as fotos do trabalho da bibliotecária entre no site: http://tecnologia.terra.com.br/galerias/0,,OI95457-EI4795,00.html

Tradução: Amy Traduções

The New York Times

Fonte: Terra - Tecnologia (22.02.2009)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

EVENTO - SEMANA DO BIBLIOTECÁRIO

De 10 á 16/03 acontece em Florianópolis - SC a Semana do Bibliotecário, promovida pela ACB - Associação Catarinense dos Bibliotecários.
A ACB trará para Florianópolis discussões, palestras e cursos super interessantes a serem prestigiados pelos bibliotecários.
Para Inscrição e informações, favor consultar a página da ACB: www.acbsc.org.br, através do telefone (48) 3035-4871 ou pelo e-mail secretaria@acbsc.org.br

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Internet é o melhor exemplo de serendipidade

Internet é o melhor exemplo de serendipidade

Internet è o melhor exemplo de Serendipidade
Serendipidade? Essa estranha palavra significa algo como sair em busca de uma coisa e descobrir outras muito mais interessantes e valiosas. O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa registra serendipidade, como forma aportuguesada do inglês serendipity e a define como aptidão, faculdade ou dom de atrair coisas úteis ou de descobri-las por acaso. Serendip era o antigo nome da ilha do Ceilão (atual Sri Lanka). A palavra foi cunhada em 1754 pelo escritor inglês Horace Walpole, no conto de fadas Os três príncipes de Serendip, que sempre faziam descobertas de coisas que não procuravam.

Minha última experiência de serendipidade ocorreu há duas semanas na internet, quando lia meus e-mails. Ao abrir a newsletter diária do site Slashdot.org, me deparei com a notícia da descoberta de uma técnica ultrassofisticada que poderá, talvez, levar à construção de memórias milhões de vezes mais poderosas do que as atuais, capazes de armazenar numa pastilha de alguns milímetros quadrados todo o conteúdo dos 60 milhões de livros da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.

A notícia dizia que pesquisadores da Universidade de Stanford, valendo-se de um modelo de holograma quântico, conseguiram armazenar as letras "S" e "U", sob a forma de dados, codificados a uma taxa de 35 bits por elétron. Se confirmada cientificamente, essa conquista mudará radicalmente a ideia hoje corrente entre os cientistas de que a representação de dados atinge seu limite quando um átomo representa um bit. (http://hardware.slashdot.org/article.pl?sid=09/01/30/0025240).

Nesse ponto, o que me preocupava era saber o que é holograma quântico. Em minha garimpagem pela rede, logo me deparei com outra notícia de cientistas da Universidade de Maryland que conseguiram transferir informação de um átomo carregado eletricamente para outro, como numa mágica, sem cruzar o espaço de um metro que os separavam. Imagino, então, que um holograma quântico seja uma espécie de teletransporte de partículas menores do que o elétron.

Insatisfeito, prossegui na pesquisa sobre esse tipo de holografia na versão eletrônica da enciclopédia Britannica - que, aliás, nada registra sobre o assunto. Na Wikipedia (em inglês, francês e português) achei diversos artigos interessantes. Finalmente, fui ao Google e encontrei quase 6 mil referências sobre o tema. O melhor artigo que li sobre holograma quântico, no entanto, foi o do professor Renato Sabbatini, da Unicamp, no link: http://www.sabbatini.com/renato/correio/ciencia/cp010705.html.

Essa pesquisa sobre holograma quântico me levou ao site do astronauta norte-americano Edgar Mitchell, o sexto homem a pisar o solo lunar, que estuda o tema há mais de 30 anos. Quando retornava à Terra, Mitchell viu uma luz verde-azulada intensa que cortava o fundo negro do universo. "Aquela visão - conta o astronauta - teve o efeito de um raio que mudou minha cabeça e minha vida para sempre. Desde então, dedico todo o meu tempo e esforço a compreender a natureza metafísica do universo." (http://www.edmitchellapollo14.com/naturearticle.htm)

O SHOW DA TERRA

O leitor deve conhecer o novo Google Earth, uma ferramenta de busca surpreendente da internet hoje. Associado ao Google Maps, ele faz uma coisa admirável: transforma a Terra em um espetáculo cotidiano. Nunca pensei que um dia pudesse esquadrinhar cada cidade do mundo, aglomerados urbanos, chagas de desmatamento nas maiores florestas, comprovar a poluição marinha, rever a pequena fazenda de café e a vila de Aparecida de Monte Alto, onde passei minha infância.

Com o Google Earth, visitei dezenas de locais interessantes e famosos deste mundo e aprendi nos últimos meses mais geografia do que em todos os cursos formais que já fiz. Mergulhei no fundo dos oceanos, sobrevoei a massa de arranha-céus de Manhattan; visitei a Praça Vermelha, em Moscou; a Étoile, em Paris; o mercado de peixe de Tsukiji, em Tóquio; e o Lago Baikal, na Sibéria.

Com o Google Latitude, disponho de coordenadas terrestres em todos os mapas, o que me permite localizar pessoas via telefone celular ou GPS. O que me assusta é pensar o que será de nossa privacidade?

ENCICLOPÉDIAS

Outra forma deliciosa de serendipidade é navegar em qualquer grande enciclopédia, como a Britannica, a Larousse, a Spasa Calpe e a Wikipedia. Tenho paixão por esses repositórios do conhecimento humano.

Li na semana passada a notícia da descoberta de um pequeno erro da Wikipedia, edição alemã, na biografia do novo ministro da Economia da Alemanha, Von und zu Guttenberg, descendente do famoso inventor da imprensa. Seu nome completo é: Karl Theodor Maria Nikolaus Johann Jacob Philipp Franz Joseph Sylvester Freiherr von und zu Guttenberg. Alguém, contudo, introduziu por brincadeira, depois de Philipp, mais um nome: Wilhelm. O ministro não teve dúvida: comunicou-se logo com os grandes jornais e sites de TV alemães que haviam consultado a Wikipedia e pediu que corrigissem seu nome. E pediu que o chamassem apenas de Karl-Theodor zu Guttenberg.

Fonte: O Estado de S. Paulo

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Biblioteca Cidadã na Areia


Em viagem a Ilha do Mel - PR, encontrei na praia de Brasília a Biblioteca Cidadã na Areia.
A Biblioteca funciona das 09 ás 19h de segunda a sábado. Este projeto è uma parceria do Governo do Paraná e da Secretaria da Cultura.
A Bilbioteca è super bem equipada e tem variadas programações culturais como: apresentação de peças teatrais, filmes apresentados no espaço da biblioteca e contação de histórias. Além disso realiza o empréstimos das obras (com um acervo bastante atualizado) e possui espaço para leitura.
ADOREI!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Por que 2009 será o ano da volta por cima

O ano que passou talvez seja para sempre lembrado como o ano da crise e do colapso do sistema financeiro mundial. Mas, por outro lado, foi o ano da consolidação das redes sociais e da web 2.0. Descobrimos que até agora só arranhamos a superfície do universo de possibilidades de colaboração entre as pessoas, onde quer que elas estejam. Com a ajuda dessas ferramentas, 2009 tem tudo para entrar para história como o ano da volta por cima. Isso porque, pela primeira vez na história, podemos juntar o conhecimento de milhões de pessoas e construir a partir daí o que sempre nos fez sair das crises: a inovação.Para começar, as empresas finalmente acordaram para o potencial das redes sociais. Como o Orkut pode ajudar os negócios já não é mais a pergunta da vez. A questão agora é como dar o próximo passo e fazer com que os consumidores possam fazer parte das estratégias da empresa participando também do conteúdo dos sites. Google – sempre ele – já deu esse passo criando o Friend Connect que cria uma ponte entre as redes sociais e os sites. O consumidor pode entrar no endereço da empresa e ao mesmo tempo interagir com outras pessoas com interesses em comum, tudo isso conectado ao seu grupo de amigos nas redes sociais.Outra ferramenta já praticamente consolidada é o micro-blogging do Twitter. Se no início não se sabia muito bem que direção esse recurso ia tomar – saber que fulano está escovando os dentes, definitivamente não é relevante – agora já se sabe: dispersar informação. Nos Estados Unidos o Twitter manteve os eleitores de Barack Obama a par dos desenlaces da campanha e, no Brasil, ajudou no trabalho de resgate das vítimas dos alagamentos em Santa Catarina. Para empresas, o Twitter é o melhor espelho possível do que está na boca do povo. E, melhor ainda, com a possibilidade de interagir e fornecer informações relevantes a partir do celular.E por falar em celular, está claro que no quesito comunicação móvel ainda não vimos nem o começo. A Apple acertou em cheio com o lançamento do iPhone, mas foi ainda mais certeira com a redução do preço do aparelho. Preços mais baixos significam mais gente utilizando e, portanto, maior interação entre usuários. No Brasil, talvez o único impedimento para a tecnologia decolar de vez seja a infra-estrutura, ainda lamentavelmente precária. De qualquer forma, não há como fugir do fato de que a colaboração é um caminho sem volta. Neste ano veremos como milhões de cabeças pensam melhor do que uma e serão capazes de enfrentar qualquer desafio. Ferramenta e vontade para isso é o que não falta.
Fonte: Portal Fator Brasil

Web 2.0 pede vídeo 2.0

É fato que, no meio do bombardeio de informações ao qual o consumidor está exposto na internet, é preciso se diferenciar. Assim, a principal pergunta que ronda a cabeça dos executivos de marketing hoje é: como?
Não há resposta pronta, mas a parte boa da história é que as alternativas não são poucas e crescem rapidamente. Um dos caminhos mais eficazes - e que boa parte das empresas parece já ter entendido que funciona - é o vídeo para internet. Não à toa, há previsão de investimento de cerca de US$ 8 bilhões em empresas de vídeo online nos próximos anos, segundo o Dow Jones Venture Source.
Claro que o sucesso de um videoweb não acontece por acaso. Quem tem acompanhado os mais recentes cases de vídeos que viraram hit no ambiente online percebe o óbvio: o vídeo, assim como a web, precisa ser 2..0. Não só porque seu meio de veiculação é a internet, ou pela expansão da banda larga e a evolução dos formatos de compressão de imagem, mas por tudo aquilo que esse novo formato representa.
O pensamento para todos os processos, da produção à reprodução de um vídeo para a rede, deve obrigatoriamente considerar princípios como interação e colaboração.
É por conta desses aspectos que conferimos hoje uma mudança enorme na maneira como as pessoas consomem conteúdo. É importante, portanto, identificar o que é realmente relevante para elas, o que elas estão em busca - e correr atrás do que elas estão atrás. E é possível? É. Esse é o grande barato da internet: o usuário dá pistas sobre o que gosta, estabelece-se em comunidades, classifica-se em nichos, revela seu perfil a partir de graus de interesse e interação. É assim que identificamos a efetividade do story telling marketing, por exemplo - como acontece com a ação desenvolvida pelo jornal NY Times, intitulada "NY Times Conversations".
Com o vídeo na internet é a mesma coisa: é possível ter um feedback quase que imediato das ações de marketing propostas - especialmente porque o consumidor faz questão de falar.
A internet e o vídeo 2.0 permitem ao usuário avaliar se ele gosta ou não do que foi produzido, comentar, trocar impressões com quem já assistiu àquele mesmo vídeo, enviar um link para amigos, viralizar... Tudo ao mesmo tempo agora.É claro que a capacidade de um vídeo se espalhar a uma velocidade vertiginosa na web é um caminho fatal para seu total sucesso ou completa desgraça. Seja como for, é preciso se arriscar e manter a transparência. Da mesma forma que uma marca disponibiliza um vídeo, é preciso dar ao internauta ferramentas para que ele possa discuti-lo e compartilhá-lo.
É impensável hoje, com a quantidade de redes sociais disponíveis, uma empresa ignorar essa premissa. Por isso já aconselhava o especialista em marketing canadense Don Tapscott: "Se é para ficar nu, é melhor entrar em forma".
Para dominar a linguagem e as implicações das ações de marketing que envolvem vídeos na internet é preciso entender, antes de mais nada, que o tipo de experiência procurada pelo internauta na web é diferente daquela que ele busca ao ligar a TV na sala de casa. Não à toa, os vídeos na web precisam ser mais curtos, por exemplo. Na internet, buscam-se tecnologia e inovação - sempre. E da forma mais sucinta possível.
A síntese disso tudo é: o consumidor/internauta precisa ser surpreendido. O vídeo pode até ser simples do ponto de vista técnico (o que não necessariamente pede uma imagem à la Bruxa de Blair), mas uma boa ideia - não só na web - faz toda a diferença na hora da conquista. Assim, o inédito, o ousado, ganham espaço, viram hit.
Isso prova que, mais do que o formato, o importante mesmo é sempre o bom e velho conteúdo. Parece um despropósito alertar, mas o vídeo - e isso vale para qualquer plataforma - precisa, antes de tudo, ter uma mensagem. E mais, precisa conectar o público a ela. É aí que está a parte difícil dessa história toda.
Ainda assim, não há dúvidas de que o vídeo é uma das formas mais eficazes de comunicação quando o objetivo é envolver, contar uma história e emocionar. Vale lembrar os vídeos para internet desenvolvidos pela Dove durante a "Campanha pela Real Beleza". Hoje as marcas das empresas têm vida, precisam se expressar e criar empatia com seu público. Nada melhor do que a imagem em movimento para garantir essa experiência. É isso o que prega o emotional branding, conceito criado pelo designer francês radicado norte-americano Marc Gobé. Então, para funcionar, a conexão do consumidor com um vídeo de uma marca na internet precisa, além de ser 2.0, ser emocional. Senão, nada feito.
Fonte: HSM Management online