terça-feira, 31 de março de 2009

Inteligência competitiva: antecipar ou reagir?

Muito tem sido dito sobre as causas da crise que vem assolando o mundo desde o fim de 2008. Políticos culpam-se mutuamente pela bagunça, citando a falta de regulação. Financistas culpam os perdulários pseudodonos de imóveis americanos. Consumidores culpam os gananciosos executivos donos de empresas. E os meios de comunicação culpam a todos. Não queremos achar um culpado, mas pensar em como se poderia ter antecipado esta situação. Será que um sistema de inteligência competitiva (IC), gerando análises financeiras robustas e alertas antecipados não poderia ter indicado que a crise aconteceria?

Grandes empresas brasileiras de diversos setores, inclusive financeiro, poderiam ter feito uso em maior escala de IC para gerar cenários que levassem seus executivos a antecipar a chegada da crise. Não estamos sugerindo que não tivessem mantido um olhar atento aos mercados, pois temos certeza que grandes empresas mantêm um exército de analistas, triando imensas quantidades de informações, para gerar análises e tendências. No Brasil, a crise gira em torno de quatro pilares: crédito, câmbio, inflação e juros. Como dizem que Deus é brasileiro, quase não há instituições financeiras brasileiras no foco da crise, como acontece em outros paises na Europa e na Ásia. Mas será que essas empresas possuíam um sistema de alertas antecipados fornecendo sólidos indicadores que apontassem a hora e a gravidade da crise? Que apontassem falhas e, principalmente, sugestões do que fazer?

Em setembro de 2008, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicava que a Europa estava próxima a uma recessão, em função da retração dos mercados imobiliários e do encarecimento das matérias-primas que pesavam sobre o crescimento mundial, além da desaceleração econômica que se daria acentuadamente na zona do euro. Apontavam o contrário para o mercado americano, dizendo que o crescimento do segundo trimestre fora muito mais forte que os 3,3% previstos, levando a OCDE a amenizar seu cenário e a prever mais 1,8% de crescimento. Jorgen Elmeskov (OCDE), destacou, em entrevista à BBC, que a atividade sofreria uma leve estagnação no final de 2008, com possibilidades remotas de desemprego.

Os principais indicadores econômicos mundiais mostram que as análises, infelizmente, não estavam totalmente corretas. O baque na economia norte-americana aconteceu com muito mais criticidade e o reflexo no mundo é visível hoje. O mesmo aconteceu com as empresas brasileiras com relação aos seus investimentos e planos para 2009. A Ford, no Brasil, vendeu automóveis financiados em até 84 meses a taxas de juros praticamente inexequíveis atualmente. Empresas demitem em massa, fruto da não percepção e antecipação às mudanças.

Será tarde para tomar uma ação decisiva? Isso depende da definição de tarde. Havia abundância de avisos prévios do que se passava nos mercados de crédito e que poderiam ter sido encontrados olhando-se o comportamento dos empréstimos interbancários. Mas não basta encontrar um indicador de alerta antecipado e reconhecer a sua importância. A IC, que gera estes alertas, deve comparar, analisar e considerar diversos aspectos inerentes ao negócio de cada empresa e ligá-los a uma decisão ou plano de ação, recomendando o que deve ser feito. Portanto, não se olhava para a floresta e sim para as árvores. Certamente, a busca desses sinais, por vezes fracos, teria permitido ao governo fortalecer os sistemas bancários, às empresas a melhorarem seus processos produtivos, ou, pelo menos, garantir medidas preventivas com certa antecipação e não apenas reagir, como aconteceu. Este é um típico caso em que usar IC, minimizaria riscos graves como os que esta crise vem causando. Empresas que crescem e prosperam têm usado de inteligência sistematicamente, para evitar estar ao sabor de crises, tsunâmis e até mesmo ondinhas e marolas. Evitar o quadro atual de demissões talvez não fosse possível, mas minimizá-lo, antecipando ações paliativas por conta de saber que uma crise viria e qual seu grau de extensão seria totalmente possível. Será que as empresas não se valem de IC para tomar decisões? Não acreditamos nisso. Com certeza, foi a relativa tranquilidade que a floresta de negócios apresentava que as fez não olhar cuidadosamente seus alertas de inteligência, que municia os executivos a enxergar questões de relevância estratégica, para antecipar ameaças.

Temos certeza que as empresas, a partir de agora, vão gritar: Épocas de crise podem ser superadas com inteligência!.

Eduardo Lapa e Elisabeth Gomes - Jornal do Brasil

sábado, 28 de março de 2009

Brasileiros passam mais tempo na web

Pesquisa afirma que os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à Internet do que assistindo à televisão.

Uma pesquisa realizada pela Deloitte e divulgada nesta sexta-feira afirma que os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à internet do que assistindo à televisão.

O estudo "O Futuro da Mídia" está na terceira edição, mas esta foi a primeira em que o Brasil foi inserido entre os outros países pesquisados: Estados Unidos, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha. Dos 9 mil entrevistados, 1.022 eram brasileiros.

De acordo com a pesquisa, os consumidores brasileiros gastam, atualmente, 82 horas por semana utilizando diversos tipos de mídia e de entretenimentos tecnológicos, como o celular. Para a maioria dos consumidores, o computador superou a televisão em termos de entretenimento.

A maior parcela dos participantes (81 por cento) apontou o computador como o meio de entretenimento mais importante em relação à TV. Entre os ouvidos, 58 por cento disseram que videogames, jogos no computador e online são importantes fonte de diversão.

Metade dos entrevistados está atenta aos lançamentos tecnológicos e tentam adquirir rapidamente esses equipamentos. Além disso, 47 por cento dos pesquisados usam o celular como um dispositivo de entretenimento.

O levantamento ouviu pessoas com entre 14 e 75 anos de idade.

A faixa etária de 26 a 42 anos é a mais envolvida com atividades interativas na Internet, como assistir a programas de TV ou usar o computador para chamadas telefônicas.

Em todas as faixas de idade, a atividade mais realizada na Internet é a criação de conteúdos pessoais para serem acessados por outras pessoas, como Web sites, fotos, vídeos, músicas e blogs, diz o estudo.

Disposto a pagar mais

Outro dado detectado pela pesquisa da Deloitte foi que os brasileiros se sentem limitados na Internet pela velocidade de sua conexão.

Por isso, 85 por cento dos ouvidos afirmaram estar dispostos a pagar mais para ter conexões mais velozes. As pessoas da faixa etária acima de 43 anos são as mais dispostas a pagar mais caro por mais velocidade.

Entre todos os entrevistados, 92 por cento possuem celular. Entre os aplicativos deste tipo de aparelho, as mensagens de texto são as mais utilizadas (92 por cento), seguidas da câmera digital (78 por cento), jogos (67 por cento) e a câmera de vídeo (62 por cento).

Por Taís Fuoco - Reuters

quinta-feira, 26 de março de 2009

Library Learning 2.0 - Lessons

Recebi e disponibilizo:

A Missouri River Regional Library (MRRL) tem um programa online chamado Library Learning 2.0, com 29 itens estruturados para o aprendizado sobre a Web 2.0.

É em inglês, mas é uma ótima oportunidade de treinar a língua.

As lições, focadas na prática, estão distribuídas por 10 semanas, abordando os seguintes tópicos:
- Blogging;
- Wikis;
- My Space;
- Tagging, Folksonomies, Technorati;
- Photos & Images;
- RSS & Newreaders;
- Search Engines;
- Online Applications & Tools;
- Podcasts, Videos & Downloadable Audio, entre outros.

Acessem:

http://mrrl1.blogspot.com/2006/10/1-learning-library-20.html
http://mrrllearning.blogspot.com/2006/10/29-things.html

quarta-feira, 25 de março de 2009

Na era da informação, empresas buscam talentos empreendedores

Minha amiga bibliotecária Paula Carina recomendou e eu disponibilizo!!

Estamos na Era da Informação. A cada dia uma nova tecnologia surge, abrindo muitas possibilidades para quem está conectado às novidades. É o mundo dos sonhos para quem tem espírito empreendedor e vontade de trabalhar. Os profissionais com esse tipo de perfil são verdadeiros ‘talentos empreendedores’, pessoas que dificilmente estarão fora do mercado de trabalho, mesmo em períodos de crise e incertezas.

O ambiente atual, por exemplo, possibilita a oportunidade de o profissional atuar em novas frentes de trabalho. Hoje há diversos setores e áreas que permitem que esse profissional esteja apto a desempenhar duas ou mais funções. Praticamente não há limitações se a pessoa tiver competência, discernimento, curiosidade, capacidade de aprender e energia suficientes para lançar-se em novas frentes ou reconfigurar as atividades que até então não desenvolvia.

As pessoas mais atentas e sintonizadas com a “economia do conhecimento” já perceberam que a obsolescência de conhecimentos (e de modelo mental) é um fenômeno assustador e que atinge a todos. A velocidade das mudanças, as inovações constantes, o acesso às tecnologias e as novas exigências de mercado, para o bem e para o mal, provocam desconfortos.

Os que acompanham as mudanças de seu tempo terão que “descobrir necessidades e atendê-las”, criando mais frentes de trabalho e renda para si e para outros. E não há nada de confortável nisso. É trabalho duro e ininterrupto.

A verdade é que cada vez mais espera-se que o profissional seja um especialista, mas que tenha também habilidades complementares. A pessoa talentosa é aquela que possui uma competência em grau de excelência, uma expertise. É por isso que é contratada, é isso que define a sua presença na folha de pagamento.

Empowerment

Um discurso que ganhou força na década de 70 é que as pessoas precisavam ser mais generalistas e menos especialistas. O que se queria dizer é que a nova economia exigiria pessoas abertas ao conhecimento e ávidas por aprender. Era um alerta para que não se limitassem a uma área de conhecimento, de negociação, de relacionamentos, de visão de negócios. Entrávamos na era do empowerment.

Nas empresas, níveis hierárquicos desapareceram, cargos de gerentes e supervisores foram drasticamente diminuídos e mais poder foi dado às pessoas – o que exigiu mais saber. Exigiram-se competências para além da expertise básica – o que possibilitou que as pessoas enxergassem novas oportunidades para aplicação de sua experiência e de suas habilidades extras.

Essa atitude se faz muito necessária nos dias de hoje. O profissional tem de ser multitarefa, embora, poucos se dêem conta disso. Os que preferem o conforto do conhecido, do tradicional, do consagrado, do aprendido, podem descobrir que o conforto é só aparente: que a obsolescência os ronda e ameaça seus empregos e estilos de vida.

Fonte: Administradores

segunda-feira, 23 de março de 2009

LivroClips das obras de Machado de Assis, Shakespeare e Dante Alighieri estão entre os mais acessados pelos internautas

Site, que reúne mais de 150 animações baseadas em livros, apresenta o TOP 10 com a lista dos mais vistos da semana.Machado de Assis, William Shakespeare, Dante Alighieri, Carlos Drummond de Andrade e Miguel de Cervantes são alguns dos escritores mais procurados pelos internautas do site LivroClip. A iniciativa, que transforma obras literárias em ferramentas educativas, apresenta o Top10 com as 10 animações baseadas em livros mais vistas durante a semana. O site disponibiliza gratuitamente um acervo digital com mais de 150 animações multimídia.Os LivroClips mais assistidos da semana.:
1- LivroQuiz Dia do Bibliotecário http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 175
2- Dom Casmurro: http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 4
3- A pele do lobo http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 104
4- A divina comédia http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 18
5- LivroGame Firebelly http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 170
6- A comédia dos erros http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 129
7- A carta http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 88
8- Drummond e o jogo da pedra http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 79
9- Dom Quixote http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 8
10- A Cartomante http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 103
Perfil do LivroClip- O LivroClip é uma solução gratuita e interativa para incentivo à leitura e apoio ao professor na Internet e na sala de aula. Entre as parcerias, destaca- se a realizada com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, Aberje, para divulgação dos livros da editora da instituição. O LivroClip foi selecionado pelo Ministério da Educação para integrar o Banco Mundial de Recursos Multimídia, que está em desenvolvimento com cinco universidades brasileiras.
Muito legal galera, acessem!
http://www.livroclip.com.br

terça-feira, 17 de março de 2009

Cincuenta ideas para sorprender desde la biblioteca pública

Em artigo publicado na Revista de Biblioteconomia e Documentação de Barcelona podemos encontrar 50 dicas para fidelizar usuários e atrair novos usuários para a biblioteca. Essa dica de leitura foi enviada pelo meu amigo bibliotecário Evandro Jair Duarte. Muito interessante.
Segue o link para a leitura:
http://www2.ub.edu/bid/consulta_articulos.php?fichero=17fenol2.htm

sexta-feira, 13 de março de 2009

O bibliotecário e a era do conhecimento

Recebi este artigo muito interessante da minha amiga Paula Carina e repasso.

Hoje, no Dia do Bibliotecário, esse profissional clama pelo reconhecimento social que, todavia, ainda não lhe faz justiça plena aqui no Brasil.
VERA STEFANOV e LEVI BUCALEM FERRARI

AS CIVILIZAÇÕES têm como marco inicial a palavra escrita, testemunho mais eloquente de qualquer cultura. Na Antiguidade, bibliotecas foram símbolo do prestígio das cidades que as abrigavam. Zelar por elas era tarefa das mais importantes, atribuída a um segmento nobiliárquico competente. Ainda não se distinguiam os papéis do escriba e os do bibliotecário, como os entendemos hoje, mas o fato é que esses profissionais gozavam de prestígio e respondiam diretamente ao soberano. A partir da invenção da prensa móvel por Gutenberg, aumenta exponencialmente o número de exemplares por livro e surgem os jornais, os fascículos, as revistas. Logo, as bibliotecas demandaram profissionais especializados, na moderna figura do bibliotecário -que desenvolveram sistemas mais eficazes de catalogação, disposição, conservação etc.
No Brasil, esse marco foi estabelecido pelo engenheiro, bibliotecário, escritor e poeta Manuel Bastos Tigre. A importância de sua contribuição é reconhecida também pela legislação, que apontou a data de seu nasci- mento -12 de março- como o Dia do Bibliotecário no Brasil. Em 1906, Bastos Tigre viajou para os Estados Unidos, onde conheceu Melvil Dewey, que já havia instituído o sistema de classificação decimal. A partir de 1945, trabalhou na Biblioteca Nacional e, depois, assumiu a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil.
Fiéis ao espírito pioneiro de seu patrono e aos inúmeros serviços que prestou ao país e ao livro, bibliotecários brasileiros clamam na data de hoje pelo reconhecimento social que, todavia, ainda não lhes faz justiça plena. De fato, predomina, entre nós, muito amadorismo na questão. Enquanto o bibliotecário é visto como luxo dispensável, não raro outros profissionais são chamados para quebrar o galho, comprometendo a conservação de acervos importantes, sua disposição racional e sua acessibilidade. Nas escolas a situação é de calamidade pública. Muitas nem sequer possuem bibliotecas. Não raro, é algum professor que se encarrega de organizar o acervo. Em outras, os livros se atulham sob escadas, corredores ou salas inadequadas. O impacto é extremamente negativo na formação dos alunos. Na idade em que a leitura precisa ser valorizada para que seu hábito se cristalize, o estudante vê livros tratados como entulho. Nada o convencerá mais tarde do contrário: o livro permanecerá entulho, e sua leitura, um ato despido de sentido.

Quanto ao ensino superior, as informações não são melhores. Boa parte dos grandes complexos educacionais privados costuma adquirir muitos livros. Mas, quantos? Uma centena de exemplares pode impressionar o leigo, mas está longe da suficiência se o número de alunos por curso passa da casa do milhar. Se isso é válido para uma política hipócrita em relação ao livro, imaginemos as proporções bibliotecário/usuário nessas instituições. Seu número é quase sempre insuficiente, como são precárias suas condições de trabalho.

No momento em que governo e sociedade no Brasil se dão conta de nossos vergonhosos níveis de leitura e se mobilizam para superá-los por meio de programas de incentivo, não é mais possível aceitarmos esses descalabros. É o momento de convocar o bibliotecário para -ao lado do educador, do escritor, do editor e de outros- traçar os rumos de uma política eficaz e duradoura para os livros e para as bibliotecas. Entre os novos desafios, o maior vem da tecnologia da informação, que cresce exponencialmente. Ajudar o pesquisador, o profissional e o cidadão a pinçar, entre uma infinidade de informações, aquelas que realmente lhe interessam e que são confiáveis é apenas a ponta do iceberg. De fato, a possibilidade de acesso mais democrático à informação, à literatura e à cultura em geral não permitirá que o bibliotecário se aliene em relação a desafios que trazem em seu bojo a histórica oportunidade de aliança entre cultura e consciência crítica, entre informação e emancipação. Inicialmente, ele terá de interagir em equipes multidisciplinares, em processos de mútuo aprendizado. Aos poucos, sua formação específica haverá de impor-se como peça-chave de funções socialmente tão relevantes. O bibliotecário se mostrará, assim, indispensável. Quando isso ocorrer, a forma como esse profissional for tratado por empregadores de quaisquer tipos, pela sociedade e pelo legislador representará indicador do grau de civilização que poderemos projetar para nós mesmos. VERA LUCIA STEFANOV, 56, bibliotecária documentalista, é presidente do SinBiesp (Sindicato dos Bibliotecários do Estado de São Paulo). LEVI BUCALEM FERRARI, 63, cientista político, é presidente da UBE (União Brasileira de Escritores).
Folha de São Paulo, 12/03/2009 - São Paulo SP

domingo, 8 de março de 2009

Apple é eleita a empresa mais admirada do mundo

A Apple, proprietária das famosas marcas iMac, iPod e iPhone, é a companhia mais admirada do mundo pelo segundo ano consecutivo, segundo ranking elaborado pela revista Fortune. A empresa de Steve Jobs recebeu melhor avaliação e apareceu no topo do ranking em inovação, gestão de pessoal e qualidade dos produtos e serviços.

Na próxima edição, a revista publicará um ranking das 50 empresas mais admiradas, de acordo com uma pesquisa realizada entre empresários e executivos. No universo das companhias listadas, menos de dez são estrangeiras.

Além da mais admirada, a Apple ocupa o segundo lugar entre as empresas com “maior sensatez financeira” e o terceiro lugar no uso de ativos empresariais, na qualidade de gestão e nos investimentos de longo prazo. O co-fundador da empresa, Steve Jobs, que encontra-se no momento afastado por licença médica, é elogiado por sua capacidade de transformar a companhia e tornar sua marca tão prestigiada.

Entre as empresas do setor de informática, a Apple fica atrás da Xerox e está na segunda colocação, à frente de HP, Canon, Sun Microsystems e Dell, respectivamente.

Na ordem do ranking, o segundo lugar entre as empresas mais admiradas no quesito inovação da Fortune coube à Walt Disney, seguida do Google e Amazon.com, que aparece em sétimo.

A segunda empresa na lista geral é o grupo Berkshire Hathaway, que controla uma série de subsidiárias nos setores de seguro e crédito e detém participação em diversas empresas.

As únicas empresas estrangeiras presentes no índice são Toyota Motors (Japão, em 3º), BMW (Alemanha, 28º), Singapore Airlines (Cingapura, 33º), Nestlé (Suíça, 38º), Sony (Japão, 39º), Nokia (Finlândia, 42º), Toyota Industries (Japão, 46º), Accenture (Bermudas, 49º) e Samsung (Coreia do Sul, 50º).

Veja a lista das 50 empresas do ranking:

1. Apple (EUA)
2. Berkshire Hathaway (EUA)
3. Toyota Motor (Japão)
4. Google (EUA)
5. Johnson & Johnson (EUA)
6. Procter & Gamble (EUA)
7. FedEx (EUA)
8. Southwest Airlines (EUA)
9. General Electric (EUA)
10. Microsoft (EUA)
11. Wal-Mart Stores (EUA)
12. Coca-Cola (EUA)
13. Walt Disney (EUA)
14. Wells Fargo (EUA)
15. Goldman Sachs Group (EUA)
16. McDonald’s (EUA)
17. IBM (EUA)
18. 3M (EUA)
19. Target (EUA)
20. JPMorgan Chase (EUA)
21. PepsiCo (EUA)
22. Costco Wholesale (EUA)
23. Nike (EUA)
24. Nordstrom (EUA)
25. Exxon Mobil (EUA)
26. Bank of America (EUA)
27. United Parcel Service (EUA)
28. BMW (Alemanha)
29. American Express (EUA)
30. Hewlett-Packard (EUA)
31. Cisco Systems (EUA)
32. Honda Motor (JPN)
33. Singapore Airlines (Cingapura)
34. Starbucks (EUA)
35. Caterpillar (EUA)
36. Intel (EUA)
37. Marriott International (EUA)
38. Nestlé (Suíça)
39. Sony (Japão)
40. Boeing (EUA)
41. Deere (EUA)
42. Nokia (Finlândia)
43. Northwestern Mutual (EUA)
44. Best Buy (EUA)
45. Geral Mills (EUA)
46. Toyota Industries (Japão)
47. Lowe’s (EUA)
48. AT&T (EUA)
49. Accenture (Bermudas)
50. Samsung Electronics (Coreia do Sul)

Fonte: Época NEGÓCIOS Online