terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O arquiteto da informação está a serviço da clareza

As empresas buscam clientes e já descobriram que chamar a atenção deles agora está mais difícil. É neste campo que entra em ação o auxílio importante do arquiteto da informação. Com o advento da tecnologia da informação e das redes sociais, eis que estamos em uma sociedade mais exigente. O século XXI está marcado pelo aumento exponencial da informação em todos os setores e motivado pela democracia da informação.Ao mesmo tempo em que somos consumidores de informação, também a produzimos e estamos em constante processo de transformar dados em conhecimento. Como conseqüência, o cidadão se torna mais exigente com o que lhe é apresentado como fato ou verdade. Trazendo para o campo doméstico, nosso exempla vale até dentro da cozinha, onde não basta saber se o frango tal é da procedência da empresa X ou Y - o cliente quer saber se o frango possui o selo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que ração o alimenta e qual o impacto dos aditivos químicos na saúde do consumidor. São preocupações e reflexões novas.Rótulos, marcas e a própria arquitetura de informação não passam desapercebidos pelos clientes/ usuários, que buscam produtos e serviços mais específico para suas necessidades. O público também tem em mente que toda informação comunicada é potencialmente passível de distorções em suas fontes e reconhece que pode ser manipulada pelo emissor.Sabemos que um advogado ganha mais emperrando um processo no Fórum do que resolvendo a situação do cliente. Que um médico pode preferir uma cirurgia. E o mecânico que vai consertar a lanterna quebrada de seu carro irá se esforçar para encontrar alguns defeitos. Existe uma máxima em Biblioteconomia que diz: "Informação é poder!". Ou seja, aquele que detém informação e conhecimento tem um grande poder nas mãos. O comentário aqui não tem a finalidade de manchar a imagem de nenhuma das classes profissionais citadas, mas apenas exemplificar como a informação pode ser manipulada com intencionalidade.Ao mesmo tempo, população bem informada é menos propensa a doenças, tem maiores possibilidade de galgar bons empregos e de estar sempre um passo à frente.Assim, ajudar a organizar e tornar a informação utilitária e com valor agregado não é tarefa fácil. Bibliotecários, arquivistas, cientistas da informação, arquitetos de informação e profissionais de TI dedicam anos de suas vidas para que toda essa massa informacional seja filtrada, mapeada, modelada e destinada ao cliente certo.Se, ao acessar um website, se você conseguiu de primeira lançar uma palavra e encontrar o que está procurando, pode apostar que teve uma equipe trabalhando duro para levar a informação até você. E se esse trabalho nem for percebido é porque os profissionais que atuam no segundo plano cumpriram seu papel.Mesmo quem não é um usuário assíduo da internet, com certeza o é de informação, independente de onde ela esteja. São preocupações marcantes, pois as empresas buscam clientes e já descobriram que chamar a atenção deles agora está mais difícil. * por Rafael Marinho (rafael_biblio@hotmail.com), consultor em trabalhos acadêmicos, prestador de serviços em gestão da informação e mantém o blog Bibliotecário Virtual.
Fonte: Portal Ad News

Um comentário:

Unknown disse...

Ola Caroline.

Parabéns pelo seu bog! Gostei muito dos textos que li, principalmente este que comento, do Rafael.

Como já escrivi em meu blog, acho que arquitetura de informação tem tudo a ver com bibliotecários, desde que estes estejam dispostos a lidar com tecnologia.

Assim podemos facilitar muito a vida de usuário na web, com nossa habilidade em organização e indexação.

Abraços