quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fórum: Novos Bibliotecários

Participe do Fórum de discussão no site da Terra sobre os Novos Bibliotecários, que estão se tornando cada vez mais presentes na era digital em que vivemos.
Acesse o endereço e participe: http://www.terra.com.br/dnews/dnewspost.cgi?orig=

Bibliotecários se tornam especialistas em multimídia digital

Recebi este artigo da minha amiga bibliotecária Paula Carina e repasso a vocês. Muito interessante!

Bibliotecários se tornam especialistas em multimídia digital

Motoko Rich

Foi o momento surpreendente pelo qual Stephanie Rosalia estava esperando.

Um grupo da quinta série se amontoou em torno dos computadores da biblioteca da escola, sob supervisão de Rosalia, e acessou o allaboutexplorers.com, um website que, sem as crianças saberem, foi intencionalmente recheado de fatos falsos.

Rosalia, bibliotecária da Escola Pública 225, uma instituição de ensino fundamental e médio da seção de Brighton Beach no Brooklyn, Nova York, pediu cautela. "Não respondam às perguntas com a primeira informação que encontrarem," ela alertou.

A maioria dos alunos a ignorou, como ela já previa. Mas Nozimakon Omonullaeva, 11, notou algo estranho na página sobre Cristóvão Colombo.

"Aqui diz que os índios gostaram dos celulares e computadores trazidos por Colombo!" Nozimakon exclamou, apontando para a tela. "Isso está errado."

Foi uma descoberta essencial em uma aula sobre a confiabilidade - ou a falta de - das informações na internet, uma das muitas que Rosalia leciona em seu papel como um novo tipo de bibliotecário escolar.

Rosalia, 54, faz parte de um grupo em expansão de especialistas em multimídia do século XXI, que ajuda a guiar alunos pelo oceano digital de informação que confrontam diariamente. Esses novos bibliotecários acreditam que a alfabetização inclui, mas também vai além, dos livros.

"Os dias em que apenas devolvia os livros às estantes acabaram," disse Rosalia, que chegou à Escola Pública 225 há quase seis anos, após se formar como primeira da classe na Escola de Pós-Graduação de Biblioteconomia e Estudos de Informação da Faculdade Queens. "Essa é a era da informação e a tecnologia trouxe uma geração de práticas inteiramente nova."

Alguns desses novos bibliotecários ensinam as crianças a criar apresentações em PowerPoint ou vídeos online. Outros fazem com que os alunos usem sites de redes sociais para debater assuntos de História ou comentar sobre as redações dos colegas. Contudo, embora cada vez mais os bibliotecários escolares ensinem aos alunos habilidades importantíssimas, necessárias não apenas na escola, como também no trabalho e no dia-a-dia, eles são as primeiras vítimas dos enxugamentos orçamentários das escolas.

Mesa, o maior distrito escolar do Arizona, começou no ano passado a despedir bibliotecários da maioria de suas escolas. Em Spokane, Washington, o distrito escolar diminuiu em 2007 as horas dos bibliotecários, gerando um protesto de pais da região. Mais de 90% das escolas públicas americanas têm bibliotecas, segundo estatísticas federais, mas menos de dois terços possuem bibliotecários certificados trabalhando em período integral.

Lisa Layera Brunkan, mãe de três em Spokane, disse que reconheceu a importância da bibliotecária escolar quando sua filha, com sete anos na época, lhe mostrou um projeto em PowerPoint. "Ela disse, 'a bibliotecária me ensinou'," lembrou Brunkan. "Fiquei impressionada."

Os bibliotecários escolares ainda combatem a impressão de que exercem um papel tangencial.

As aulas de Rosalia são freqüentemente canceladas na última hora, quando os professores regulares tentam encaixar aulas preparatórias para testes mais convencionais. Metade da classe da quinta série saiu no meio de uma recente sessão sobre avaliação de websites porque as crianças iam se apresentar em um show de talentos.

"Você prepara as coisas para que sigam uma seqüência lógica e acontece algo que estraga tudo," Rosalia disse. "Estamos ensinando os alunos a pensar. Mas às vezes a Diretoria Escolar parece querer que eles aprendam a marcar alternativas."

Na cidade de Nova York, Rosalia é uma relativa raridade. Apenas cerca de um terço das escolas públicas da cidade possui bibliotecários certificados, e não é obrigatório que escolas de ensino fundamental tenham tais profissionais.

Rosalia gerenciou salões de beleza com seu marido e foi voluntária nas bibliotecas de seus filhos antes de fazer a pós-graduação. Ela foi contratada para a Escola Pública 225 pelo diretor Joseph Montebello, irmão de uma bibliotecária do ensino médio no Brooklyn.

Na escola, a apenas uma quadra de uma parte tumultuada da Brighton Beach Avenue, com barracas de frutas amontoadas e padarias russas, Rosalia enfrenta alguns desafios especiais. Mais de 40% dos alunos são imigrantes recentes. Barreiras de língua forçam Rosalia a ajustar sua coleção de livros para leitores que, embora estejam na sétima série, ainda lêem em nível de segunda série.

Antes de Rosalia chegar, a biblioteca era gerenciada por um professor sem treinamento em biblioteconomia. Alguns livros da coleção ainda descreviam a Alemanha como duas nações e outros se referiam à União Soviética como se a mesma ainda existisse.

Rosalia eliminou centenas de títulos. Trabalhando com apenas US$ 6,25 para cada estudante por ano - em comparação ao valor médio nos EUA de US$ 12,06 - ela trouxe volumes sobre hip-hop e mágica, e títulos populares como Oh Yuck! The Encyclopedia of Everything Nasty ("Que Nojo! A Enciclopédia de Tudo que é Nojento", em tradução livre). Com a ajuda de doações do conselho da cidade e de corporações, ela conseguiu um quadro branco interativo e 29 laptops.

Rosalia se apresentou a seus novos colegas como "professora de alfabetização de informação" e convidou os professores para colaborar com as aulas. As primeiras sessões focavam em como encontrar livros e bancos de dados, e em habilidades básicas de pesquisa.

Logo Rosalia passou a ensinar os alunos a fazer perguntas mais sofisticadas durante os projetos de pesquisa, a decodificar os endereços de internet e a avaliar os autores e o viés dos conteúdos dos sites.

Até mesmo os professores acreditam aprender com Rosalia.

"Eu sabia que nem tudo na internet é verdadeiro," disse Joanna Messina, que começou a levar suas turmas de quinta série à biblioteca este ano. "Mas não diria que avalio o site inteiro ou procuro seus autores."

Combinando a nova e a antiga alfabetização, Rosalia convida os alunos a escrever resenhas de livros que ela coloca no catálogo online da biblioteca. Ela ajudou um professor de matemática a criar um blog. Ela pede para que os alunos usem os bancos de dados eletrônicos com links na página da biblioteca.

Mas nem todos os esforços de Rosalia envolvem tecnologia.

Ao final de cada semana, Rosalia abre a biblioteca para que as turmas venham unicamente com o intuito de olhar os livros.

Na semana passada, ela usou uma camiseta com a frase "não me faça usar minha voz de bibliotecária." Indo de criança em criança, ela rapidamente pegava os volumes das estantes enquanto os alunos da terceira série lhe pediam livros sobre tubarões e assuntos de terror. No final do período, mais de 30 estudantes estavam na fila de empréstimos.

Mesmo assim, Rosalia entende o fascínio pela internet. No último outono americano, ela falou a uma dúzia de alunos da sétima e oitava séries que haviam recentemente imigrado da Rússia, Geórgia, China e Iêmen, e teve dificuldade para se comunicar. "Temos jornais em todas as suas línguas," disse. E se virou para o quadro branco digital.

Quando clicou na página do Izvestia, jornal de Moscou, os russos do grupo se animaram.

"Alguém gosta de livros?" Rosalia perguntou. Vários estudantes olharam para ela inexpressivamente. Os russos, que falavam um pouco de inglês, balançaram a cabeça.

Então Rosalia entrou no site da revista Teen People, e Katsiaryna Dziatlouskaya, 13, imediatamente reconheceu a foto de Cameron Diaz. Rosalia percebeu que havia criado um vínculo.

"Vocês podem ver revistas, jornais, imagens, programas de computadores, websites," Rosalia disse. "Vocês podem ler o que quiserem, mas precisam ler mesmo. Combinado?"

Para ver as fotos do trabalho da bibliotecária entre no site: http://tecnologia.terra.com.br/galerias/0,,OI95457-EI4795,00.html

Tradução: Amy Traduções

The New York Times

Fonte: Terra - Tecnologia (22.02.2009)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

EVENTO - SEMANA DO BIBLIOTECÁRIO

De 10 á 16/03 acontece em Florianópolis - SC a Semana do Bibliotecário, promovida pela ACB - Associação Catarinense dos Bibliotecários.
A ACB trará para Florianópolis discussões, palestras e cursos super interessantes a serem prestigiados pelos bibliotecários.
Para Inscrição e informações, favor consultar a página da ACB: www.acbsc.org.br, através do telefone (48) 3035-4871 ou pelo e-mail secretaria@acbsc.org.br

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Internet é o melhor exemplo de serendipidade

Internet é o melhor exemplo de serendipidade

Internet è o melhor exemplo de Serendipidade
Serendipidade? Essa estranha palavra significa algo como sair em busca de uma coisa e descobrir outras muito mais interessantes e valiosas. O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa registra serendipidade, como forma aportuguesada do inglês serendipity e a define como aptidão, faculdade ou dom de atrair coisas úteis ou de descobri-las por acaso. Serendip era o antigo nome da ilha do Ceilão (atual Sri Lanka). A palavra foi cunhada em 1754 pelo escritor inglês Horace Walpole, no conto de fadas Os três príncipes de Serendip, que sempre faziam descobertas de coisas que não procuravam.

Minha última experiência de serendipidade ocorreu há duas semanas na internet, quando lia meus e-mails. Ao abrir a newsletter diária do site Slashdot.org, me deparei com a notícia da descoberta de uma técnica ultrassofisticada que poderá, talvez, levar à construção de memórias milhões de vezes mais poderosas do que as atuais, capazes de armazenar numa pastilha de alguns milímetros quadrados todo o conteúdo dos 60 milhões de livros da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.

A notícia dizia que pesquisadores da Universidade de Stanford, valendo-se de um modelo de holograma quântico, conseguiram armazenar as letras "S" e "U", sob a forma de dados, codificados a uma taxa de 35 bits por elétron. Se confirmada cientificamente, essa conquista mudará radicalmente a ideia hoje corrente entre os cientistas de que a representação de dados atinge seu limite quando um átomo representa um bit. (http://hardware.slashdot.org/article.pl?sid=09/01/30/0025240).

Nesse ponto, o que me preocupava era saber o que é holograma quântico. Em minha garimpagem pela rede, logo me deparei com outra notícia de cientistas da Universidade de Maryland que conseguiram transferir informação de um átomo carregado eletricamente para outro, como numa mágica, sem cruzar o espaço de um metro que os separavam. Imagino, então, que um holograma quântico seja uma espécie de teletransporte de partículas menores do que o elétron.

Insatisfeito, prossegui na pesquisa sobre esse tipo de holografia na versão eletrônica da enciclopédia Britannica - que, aliás, nada registra sobre o assunto. Na Wikipedia (em inglês, francês e português) achei diversos artigos interessantes. Finalmente, fui ao Google e encontrei quase 6 mil referências sobre o tema. O melhor artigo que li sobre holograma quântico, no entanto, foi o do professor Renato Sabbatini, da Unicamp, no link: http://www.sabbatini.com/renato/correio/ciencia/cp010705.html.

Essa pesquisa sobre holograma quântico me levou ao site do astronauta norte-americano Edgar Mitchell, o sexto homem a pisar o solo lunar, que estuda o tema há mais de 30 anos. Quando retornava à Terra, Mitchell viu uma luz verde-azulada intensa que cortava o fundo negro do universo. "Aquela visão - conta o astronauta - teve o efeito de um raio que mudou minha cabeça e minha vida para sempre. Desde então, dedico todo o meu tempo e esforço a compreender a natureza metafísica do universo." (http://www.edmitchellapollo14.com/naturearticle.htm)

O SHOW DA TERRA

O leitor deve conhecer o novo Google Earth, uma ferramenta de busca surpreendente da internet hoje. Associado ao Google Maps, ele faz uma coisa admirável: transforma a Terra em um espetáculo cotidiano. Nunca pensei que um dia pudesse esquadrinhar cada cidade do mundo, aglomerados urbanos, chagas de desmatamento nas maiores florestas, comprovar a poluição marinha, rever a pequena fazenda de café e a vila de Aparecida de Monte Alto, onde passei minha infância.

Com o Google Earth, visitei dezenas de locais interessantes e famosos deste mundo e aprendi nos últimos meses mais geografia do que em todos os cursos formais que já fiz. Mergulhei no fundo dos oceanos, sobrevoei a massa de arranha-céus de Manhattan; visitei a Praça Vermelha, em Moscou; a Étoile, em Paris; o mercado de peixe de Tsukiji, em Tóquio; e o Lago Baikal, na Sibéria.

Com o Google Latitude, disponho de coordenadas terrestres em todos os mapas, o que me permite localizar pessoas via telefone celular ou GPS. O que me assusta é pensar o que será de nossa privacidade?

ENCICLOPÉDIAS

Outra forma deliciosa de serendipidade é navegar em qualquer grande enciclopédia, como a Britannica, a Larousse, a Spasa Calpe e a Wikipedia. Tenho paixão por esses repositórios do conhecimento humano.

Li na semana passada a notícia da descoberta de um pequeno erro da Wikipedia, edição alemã, na biografia do novo ministro da Economia da Alemanha, Von und zu Guttenberg, descendente do famoso inventor da imprensa. Seu nome completo é: Karl Theodor Maria Nikolaus Johann Jacob Philipp Franz Joseph Sylvester Freiherr von und zu Guttenberg. Alguém, contudo, introduziu por brincadeira, depois de Philipp, mais um nome: Wilhelm. O ministro não teve dúvida: comunicou-se logo com os grandes jornais e sites de TV alemães que haviam consultado a Wikipedia e pediu que corrigissem seu nome. E pediu que o chamassem apenas de Karl-Theodor zu Guttenberg.

Fonte: O Estado de S. Paulo

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Biblioteca Cidadã na Areia


Em viagem a Ilha do Mel - PR, encontrei na praia de Brasília a Biblioteca Cidadã na Areia.
A Biblioteca funciona das 09 ás 19h de segunda a sábado. Este projeto è uma parceria do Governo do Paraná e da Secretaria da Cultura.
A Bilbioteca è super bem equipada e tem variadas programações culturais como: apresentação de peças teatrais, filmes apresentados no espaço da biblioteca e contação de histórias. Além disso realiza o empréstimos das obras (com um acervo bastante atualizado) e possui espaço para leitura.
ADOREI!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Por que 2009 será o ano da volta por cima

O ano que passou talvez seja para sempre lembrado como o ano da crise e do colapso do sistema financeiro mundial. Mas, por outro lado, foi o ano da consolidação das redes sociais e da web 2.0. Descobrimos que até agora só arranhamos a superfície do universo de possibilidades de colaboração entre as pessoas, onde quer que elas estejam. Com a ajuda dessas ferramentas, 2009 tem tudo para entrar para história como o ano da volta por cima. Isso porque, pela primeira vez na história, podemos juntar o conhecimento de milhões de pessoas e construir a partir daí o que sempre nos fez sair das crises: a inovação.Para começar, as empresas finalmente acordaram para o potencial das redes sociais. Como o Orkut pode ajudar os negócios já não é mais a pergunta da vez. A questão agora é como dar o próximo passo e fazer com que os consumidores possam fazer parte das estratégias da empresa participando também do conteúdo dos sites. Google – sempre ele – já deu esse passo criando o Friend Connect que cria uma ponte entre as redes sociais e os sites. O consumidor pode entrar no endereço da empresa e ao mesmo tempo interagir com outras pessoas com interesses em comum, tudo isso conectado ao seu grupo de amigos nas redes sociais.Outra ferramenta já praticamente consolidada é o micro-blogging do Twitter. Se no início não se sabia muito bem que direção esse recurso ia tomar – saber que fulano está escovando os dentes, definitivamente não é relevante – agora já se sabe: dispersar informação. Nos Estados Unidos o Twitter manteve os eleitores de Barack Obama a par dos desenlaces da campanha e, no Brasil, ajudou no trabalho de resgate das vítimas dos alagamentos em Santa Catarina. Para empresas, o Twitter é o melhor espelho possível do que está na boca do povo. E, melhor ainda, com a possibilidade de interagir e fornecer informações relevantes a partir do celular.E por falar em celular, está claro que no quesito comunicação móvel ainda não vimos nem o começo. A Apple acertou em cheio com o lançamento do iPhone, mas foi ainda mais certeira com a redução do preço do aparelho. Preços mais baixos significam mais gente utilizando e, portanto, maior interação entre usuários. No Brasil, talvez o único impedimento para a tecnologia decolar de vez seja a infra-estrutura, ainda lamentavelmente precária. De qualquer forma, não há como fugir do fato de que a colaboração é um caminho sem volta. Neste ano veremos como milhões de cabeças pensam melhor do que uma e serão capazes de enfrentar qualquer desafio. Ferramenta e vontade para isso é o que não falta.
Fonte: Portal Fator Brasil

Web 2.0 pede vídeo 2.0

É fato que, no meio do bombardeio de informações ao qual o consumidor está exposto na internet, é preciso se diferenciar. Assim, a principal pergunta que ronda a cabeça dos executivos de marketing hoje é: como?
Não há resposta pronta, mas a parte boa da história é que as alternativas não são poucas e crescem rapidamente. Um dos caminhos mais eficazes - e que boa parte das empresas parece já ter entendido que funciona - é o vídeo para internet. Não à toa, há previsão de investimento de cerca de US$ 8 bilhões em empresas de vídeo online nos próximos anos, segundo o Dow Jones Venture Source.
Claro que o sucesso de um videoweb não acontece por acaso. Quem tem acompanhado os mais recentes cases de vídeos que viraram hit no ambiente online percebe o óbvio: o vídeo, assim como a web, precisa ser 2..0. Não só porque seu meio de veiculação é a internet, ou pela expansão da banda larga e a evolução dos formatos de compressão de imagem, mas por tudo aquilo que esse novo formato representa.
O pensamento para todos os processos, da produção à reprodução de um vídeo para a rede, deve obrigatoriamente considerar princípios como interação e colaboração.
É por conta desses aspectos que conferimos hoje uma mudança enorme na maneira como as pessoas consomem conteúdo. É importante, portanto, identificar o que é realmente relevante para elas, o que elas estão em busca - e correr atrás do que elas estão atrás. E é possível? É. Esse é o grande barato da internet: o usuário dá pistas sobre o que gosta, estabelece-se em comunidades, classifica-se em nichos, revela seu perfil a partir de graus de interesse e interação. É assim que identificamos a efetividade do story telling marketing, por exemplo - como acontece com a ação desenvolvida pelo jornal NY Times, intitulada "NY Times Conversations".
Com o vídeo na internet é a mesma coisa: é possível ter um feedback quase que imediato das ações de marketing propostas - especialmente porque o consumidor faz questão de falar.
A internet e o vídeo 2.0 permitem ao usuário avaliar se ele gosta ou não do que foi produzido, comentar, trocar impressões com quem já assistiu àquele mesmo vídeo, enviar um link para amigos, viralizar... Tudo ao mesmo tempo agora.É claro que a capacidade de um vídeo se espalhar a uma velocidade vertiginosa na web é um caminho fatal para seu total sucesso ou completa desgraça. Seja como for, é preciso se arriscar e manter a transparência. Da mesma forma que uma marca disponibiliza um vídeo, é preciso dar ao internauta ferramentas para que ele possa discuti-lo e compartilhá-lo.
É impensável hoje, com a quantidade de redes sociais disponíveis, uma empresa ignorar essa premissa. Por isso já aconselhava o especialista em marketing canadense Don Tapscott: "Se é para ficar nu, é melhor entrar em forma".
Para dominar a linguagem e as implicações das ações de marketing que envolvem vídeos na internet é preciso entender, antes de mais nada, que o tipo de experiência procurada pelo internauta na web é diferente daquela que ele busca ao ligar a TV na sala de casa. Não à toa, os vídeos na web precisam ser mais curtos, por exemplo. Na internet, buscam-se tecnologia e inovação - sempre. E da forma mais sucinta possível.
A síntese disso tudo é: o consumidor/internauta precisa ser surpreendido. O vídeo pode até ser simples do ponto de vista técnico (o que não necessariamente pede uma imagem à la Bruxa de Blair), mas uma boa ideia - não só na web - faz toda a diferença na hora da conquista. Assim, o inédito, o ousado, ganham espaço, viram hit.
Isso prova que, mais do que o formato, o importante mesmo é sempre o bom e velho conteúdo. Parece um despropósito alertar, mas o vídeo - e isso vale para qualquer plataforma - precisa, antes de tudo, ter uma mensagem. E mais, precisa conectar o público a ela. É aí que está a parte difícil dessa história toda.
Ainda assim, não há dúvidas de que o vídeo é uma das formas mais eficazes de comunicação quando o objetivo é envolver, contar uma história e emocionar. Vale lembrar os vídeos para internet desenvolvidos pela Dove durante a "Campanha pela Real Beleza". Hoje as marcas das empresas têm vida, precisam se expressar e criar empatia com seu público. Nada melhor do que a imagem em movimento para garantir essa experiência. É isso o que prega o emotional branding, conceito criado pelo designer francês radicado norte-americano Marc Gobé. Então, para funcionar, a conexão do consumidor com um vídeo de uma marca na internet precisa, além de ser 2.0, ser emocional. Senão, nada feito.
Fonte: HSM Management online

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

As tecnologias móveis quentes indicadas pelo Gartner

As tecnologias móveis continuam como as principais tendências do mercado para 2009 e 2010. O Gartner identificou as oito tecnologias sem fio que evoluirão significativamente nos próximos anos, impactando no curto prazo as estratégias e políticas do mercado móvel. São elas:

1. Bluetooth 3.0

A especificação Bluetooth 3.0 será lançada neste ano e os dispositivos com tal tecnologia começarão a chegar ao mercado em 2010. Segundo o Gartner, a versão 3.0 provavelmente irá incluir funcionalidades como ultra-low-power, modo que permitirá o uso de novos dispositivos, tais como periféricos e sensores, e novas aplicações, como monitoramento de saúde. O Bluetooth 3.0 terá suporte a três tecnologias: o Bluetooth clássico, Wi-Fi e ultrabanda larga (wideband-UWB). Mas é possível que o padrão tenha conectividade com outras especificações. Devido à sua ampla disponibilidade, a conectividade com o Wi-Fi será a mais importante no curto prazo e permitirá que celulares transfiram rapidamente grandes volumes de dados.

2. Interfaces para usuários móveis (UIs, na sigla em inglês)

O Gartner aponta que as UIs terão um grande efeito sobre a usabilidade e o suporte dos dispositivos móveis. Esta será uma área na qual haverá uma intensa competição entre os fabricantes em 2009 e 2010, que utilizarão as UIs para diferenciar seus aparelhos e plataformas. De acordo com a consultoria, a diversidade de UIs vão complicar o desenvolvimento e o suporte das empresas para aplicações de comércio eletrônico entre empresas (B2B) e transações entre empresas e consumidores (B2C). Por esse motivo, a consultoria alerta que os fabricantes devem esperar maior demanda dos usuários para suporte de aparelhos. Apesar disso, as interfaces tornarão mais acessível a web móvel em pequenos dispositivos e este será o melhor canal para clientes e empregados.

3. Sensor de localização

Com os sensores de localização, as aplicações móveis serão mais poderosas e úteis. No futuro, a localização será um componente-chave e reforçará outros sistemas, como o de presença móvel e de redes sociais móveis. O Gartner observa que a crescente maturidade dos sensores de localização em campo, utilizando tecnologia Wi-Fi abre um leque de novas aplicações que exploram a localização de equipamentos ou pessoas. Apesar de possibilitar a exploração de vários novos serviços, a aplicação pode criar novos desafios de segurança e de privacidade.

4. Wi-Fi 802.11n

O novo padrão de Wi-Fi 802.11n aumentará a taxa de transmissão de dados para 100 Mbps e 300 Mbps, e permitirá uma melhor cobertura em algumas situações. O padrão 802.11n deverá definir o desempenho da tecnologia Wi-Fi por diversos anos. O Wi-Fi de alta velocidade é desejável para aplicações de mídia streaming nos escritórios e residências. Para as organizações, o novo padrão exigirá novos pontos de acesso, novas interfaces para usuários sem fio, novas redes e um novo padrão Ethernet. Contudo, o Wi-Fi 802.11n será a primeira tecnologia de internet sem fio a permitir velocidades compatíveis com as de fio, comumente utilizadas para a conexão de PCs em escritórios. Segundo o Gartner, o novo Wi-Fi deverá ser considerado pelas empresas para equipar seus escritórios, substituindo os padrões antigos.

5. Tecnologias de displays

Durante 2009 e 2010, as novas tecnologias para displays terão um impacto no mercado, aumentando a vida útil da bateria e melhorando a qualidade da tela, permitindo o compartilhamento das imagens e informações de forma mais simples e fácil. Os displays passivos, como os usados em e-books, oferecerão novas formas de distribuição e consumo de documentos. A tecnologia de display, analisa o Gartner, será um meio de diferenciação e um importante critério de escolha para os consumidores.

6. Web móvel e widgets

A internet móvel vai emergir como uma meio de baixo custo para entregar aplicações móveis simples para um grande número de dispositivos. Ela tem algumas limitações que não poderão chegar a 2010, como o fato de não ter um padrão universal para o acesso do navegador a alguns serviços, como máquinas fotográficas e dispositivos GPS. No entanto, a web móvel oferece um atraente custo total de propriedade (TCO) sobre aplicações centradas no cliente. Widgets (pequenas aplicações de web móvel) são suportados por muitos navegadores móveis, e fornecem uma maneira simples para "alimentar" celulares e telas pequenas. Segundo o Gartner, as aplicações de web móvel serão muito utilizadas em estratégias móveis de B2C. Aplicações de thin-client também devem emergir como uma solução prática para aplicações corporativas usando conexões Wi-Fi ou celulares.

7. Banda Larga Móvel

As conexões de banda larga móvel tiveram uma explosão de vendas em 2008, impulsionadas pela disponibilidade de tecnologias e preços atraentes ofertados pelas operadoras de celular. O desempenho da tecnologia HSPA (High-Speed Packet Access) prevê um ou dois megabits no uplink e downlink. Em muitas regiões, HSPA oferece conectividade adequada para substituir hotspots Wi-Fi, e sua maturidade permite que as organizações comprem laptops com módulos de celular embarcados que fornecem um desempenho superior aos SIMcards.

8. Near Field Communication (NFC)

NFC fornece uma maneira simples e segura de comunicação entre celulares em distâncias curtas. O Gartner aponta que a NFC está emergindo como um padrão líder para aplicações móveis, tais como pagamento móvel, com experiências bem-sucedidas realizadas em vários países, e transferências de informações. O Gartner, entretanto, não espera muitas aplicações baseadas em NFC antes de 2010 em mercados maduros, como na Europa e os Estados Unidos. A consultoria acredita que é mais provável que o NFC se torne importante mais cedo nos mercados emergentes, com algumas implementações começando em 2010.
Fonte: TIinside online - (www.tiinside.com.br)

As tecnologias móveis quentes indicadas pelo Gartner

As tecnologias móveis continuam como as principais tendências do mercado para 2009 e 2010. O Gartner identificou as oito tecnologias sem fio que evoluirão significativamente nos próximos anos, impactando no curto prazo as estratégias e políticas do mercado móvel. São elas:

1. Bluetooth 3.0

A especificação Bluetooth 3.0 será lançada neste ano e os dispositivos com tal tecnologia começarão a chegar ao mercado em 2010. Segundo o Gartner, a versão 3.0 provavelmente irá incluir funcionalidades como ultra-low-power, modo que permitirá o uso de novos dispositivos, tais como periféricos e sensores, e novas aplicações, como monitoramento de saúde. O Bluetooth 3.0 terá suporte a três tecnologias: o Bluetooth clássico, Wi-Fi e ultrabanda larga (wideband-UWB). Mas é possível que o padrão tenha conectividade com outras especificações. Devido à sua ampla disponibilidade, a conectividade com o Wi-Fi será a mais importante no curto prazo e permitirá que celulares transfiram rapidamente grandes volumes de dados.

2. Interfaces para usuários móveis (UIs, na sigla em inglês)

O Gartner aponta que as UIs terão um grande efeito sobre a usabilidade e o suporte dos dispositivos móveis. Esta será uma área na qual haverá uma intensa competição entre os fabricantes em 2009 e 2010, que utilizarão as UIs para diferenciar seus aparelhos e plataformas. De acordo com a consultoria, a diversidade de UIs vão complicar o desenvolvimento e o suporte das empresas para aplicações de comércio eletrônico entre empresas (B2B) e transações entre empresas e consumidores (B2C). Por esse motivo, a consultoria alerta que os fabricantes devem esperar maior demanda dos usuários para suporte de aparelhos. Apesar disso, as interfaces tornarão mais acessível a web móvel em pequenos dispositivos e este será o melhor canal para clientes e empregados.

3. Sensor de localização

Com os sensores de localização, as aplicações móveis serão mais poderosas e úteis. No futuro, a localização será um componente-chave e reforçará outros sistemas, como o de presença móvel e de redes sociais móveis. O Gartner observa que a crescente maturidade dos sensores de localização em campo, utilizando tecnologia Wi-Fi abre um leque de novas aplicações que exploram a localização de equipamentos ou pessoas. Apesar de possibilitar a exploração de vários novos serviços, a aplicação pode criar novos desafios de segurança e de privacidade.

4. Wi-Fi 802.11n

O novo padrão de Wi-Fi 802.11n aumentará a taxa de transmissão de dados para 100 Mbps e 300 Mbps, e permitirá uma melhor cobertura em algumas situações. O padrão 802.11n deverá definir o desempenho da tecnologia Wi-Fi por diversos anos. O Wi-Fi de alta velocidade é desejável para aplicações de mídia streaming nos escritórios e residências. Para as organizações, o novo padrão exigirá novos pontos de acesso, novas interfaces para usuários sem fio, novas redes e um novo padrão Ethernet. Contudo, o Wi-Fi 802.11n será a primeira tecnologia de internet sem fio a permitir velocidades compatíveis com as de fio, comumente utilizadas para a conexão de PCs em escritórios. Segundo o Gartner, o novo Wi-Fi deverá ser considerado pelas empresas para equipar seus escritórios, substituindo os padrões antigos.

5. Tecnologias de displays

Durante 2009 e 2010, as novas tecnologias para displays terão um impacto no mercado, aumentando a vida útil da bateria e melhorando a qualidade da tela, permitindo o compartilhamento das imagens e informações de forma mais simples e fácil. Os displays passivos, como os usados em e-books, oferecerão novas formas de distribuição e consumo de documentos. A tecnologia de display, analisa o Gartner, será um meio de diferenciação e um importante critério de escolha para os consumidores.

6. Web móvel e widgets

A internet móvel vai emergir como uma meio de baixo custo para entregar aplicações móveis simples para um grande número de dispositivos. Ela tem algumas limitações que não poderão chegar a 2010, como o fato de não ter um padrão universal para o acesso do navegador a alguns serviços, como máquinas fotográficas e dispositivos GPS. No entanto, a web móvel oferece um atraente custo total de propriedade (TCO) sobre aplicações centradas no cliente. Widgets (pequenas aplicações de web móvel) são suportados por muitos navegadores móveis, e fornecem uma maneira simples para "alimentar" celulares e telas pequenas. Segundo o Gartner, as aplicações de web móvel serão muito utilizadas em estratégias móveis de B2C. Aplicações de thin-client também devem emergir como uma solução prática para aplicações corporativas usando conexões Wi-Fi ou celulares.

7. Banda Larga Móvel

As conexões de banda larga móvel tiveram uma explosão de vendas em 2008, impulsionadas pela disponibilidade de tecnologias e preços atraentes ofertados pelas operadoras de celular. O desempenho da tecnologia HSPA (High-Speed Packet Access) prevê um ou dois megabits no uplink e downlink. Em muitas regiões, HSPA oferece conectividade adequada para substituir hotspots Wi-Fi, e sua maturidade permite que as organizações comprem laptops com módulos de celular embarcados que fornecem um desempenho superior aos SIMcards.

8. Near Field Communication (NFC)

NFC fornece uma maneira simples e segura de comunicação entre celulares em distâncias curtas. O Gartner aponta que a NFC está emergindo como um padrão líder para aplicações móveis, tais como pagamento móvel, com experiências bem-sucedidas realizadas em vários países, e transferências de informações. O Gartner, entretanto, não espera muitas aplicações baseadas em NFC antes de 2010 em mercados maduros, como na Europa e os Estados Unidos. A consultoria acredita que é mais provável que o NFC se torne importante mais cedo nos mercados emergentes, com algumas implementações começando em 2010.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

DICA DE LEITURA

O Guardião de Memórias de Kim Edwards

Este livro reserva uma trama cheia de surpresas que vai emocionar e mostrar o profundo, e às vezes irreversível, poder de nossas escolhas.

Alan Rutherford: “A mídia digital vai crescer com a crise”

O Midas das novas mídias comanda a Digitas, a maior empresa de marketing digital do mundo


O inglês Alan Rutherford,que comanda a Digitas:
"A pesquisa ficou destinada à internet.
Por isso as empresas precisam hoje estar presentes
nesse mundo online para não perder negócios"

Comunicação digital é um canal relativamente novo, surgido com a internet nos anos 90. Alguma coisa já mudou de lá pra cá?

Há dez anos, marketing digital dizia respeito a apenas vender e anunciar pela internet. Você colocava um anúncio com pop ups que surgiam na tela e achava que aquilo ia vender. Percebeu-se que não é bem assim. Aliás, fizemos uma pesquisa recentemente e descobrimos que esse tipo de mídia incomoda mais do que ajuda. Os pop ups são 40% menos eficientes hoje do que eram há dois anos. O poder da mídia digital é muito maior e vai além disso. É uma grande ferramenta para construção de sua marca. E todos sabem que quando você tem uma marca sólida consegue vender com mais facilidade.

De que modo isso é possível?

O caso da rede de hotéis Holiday Inn é exemplar. Eles desenvolveram um programa de comédia de dez minutos que se passa em lugares diferentes do mundo – obviamente em cidades onde estão os hotéis da rede. Esses episódios viraram febre. Todo mundo queria assistir. Conseguiram, com isso, vincular sua marca a um programa agradável, fizeram as pessoas assistirem aos episódios sem que isso fosse visto como um momento ruim e, ainda por cima, tiveram uma propagação incrível por meio dos próprios internautas que postam em blogues e enviam o programa por e-mail. Isso é construir uma marca no mundo digital e não somente vender um produto.

As mídias digitais mudaram o comportamento do consumidor?

Sim. Elas tiveram uma influência muito grande no modo como as pessoas compram. Na categoria de carros, por exemplo, 80% das pessoas na Europa procuram informações pela internet antes de ir a uma loja. Eles vão à procura de tudo: modelos, cores, interior, design, opiniões de pessoas que usam o carro. Só depois vão à loja. Há cinco anos, os compradores de carro iam em média a seis lojas antes de decidir comprar um carro. Agora vão no máximo a duas. A pesquisa ficou destinada à internet. Por isso as empresas precisam hoje estar presentes nesse mundo online para não perder negócios. O Google é hoje um dos espaços de publicidade mais disputados. Você tem que pagar para estar no topo da lista de busca por uma palavra-chave. No Reino Unido, o Google ganha mais dinheiro com propaganda do que qualquer outra empresa de publicidade do mundo.

As empresas brasileiras estão preparadas para construir suas marcas no mundo digital?

Algumas sim, mas a imensa maioria não. Os presidentes não sabem como fazer isso. Isso ocorre porque a geração digital ainda não chegou aos postos de comando e os CEOs de hoje são ainda de uma geração analógica, que não nasceu em meio à tecnologia. Eles não sabem exatamente do que se trata o mundo digital, sabem que é importante, mas não fazem a menor idéia do que fazer. Eles chegam nas agências à procura de pacotes, de soluções e de iniciativas – coisa que nem sempre encontram porque o Brasil está muito tecnologicamente atrasado na questão de mídias digitais. E é nesse nicho que queremos nos inserir aqui no Brasil e na América Latina.

A crise está afetando os investimentos nesse setor?

Não. Pelo contrário, eu acho que a crise vai ajudar o setor a crescer mais rápido. Isso porque num momento de dificuldade é mais do que nunca importante que cada investimento tenha o melhor retorno possível. E já se sabe que é possível ter retorno maior com o mundo digital do que com qualquer outro meio. Se você disparar um e-mail para seis milhões de pessoas que são seu público alvo, as chances do e-mail ser aberto e lido são de 80%. Ou seja, você atingiu 4,2 milhões de pessoas. Numa mídia tradicional, um comercial em horário nobre que atingiria essa mesma quantidade de gente custaria milhares de dólares.

O mundo digital facilitou o entendimento do consumidor?

Sim, porque as pesquisas hoje estão muito mais sofisticadas e precisas. Na internet você sabe exatamente o caminho que o seu cliente faz. Uma empresa aérea, por exemplo, consegue identificar os destinos que seu passageiro mais viaja e mandar promoções sobre aqueles trechos. É quase uma propaganda feita sob medida. Você atinge muita gente de maneira personalizada. Isso é algo extraordinário que não se podia fazer há algum tempo.

O que se deve manter das cartilhas e transpor para o mundo digital sobre vender e anunciar?

O mundo digital tem muito menos regras, mas duas delas certamente ficam do que se tinha aprendido com o mundo analógico. Primeiro, o consumidor é rei. E, segundo, que grandes idéias são fundamentais para tocar uma empresa adiante. Sempre.


Fonte: Época Negócios - Janeiro de 2009