Neste blog serão publicadas as notícias de diversas mídias sobre a sociedade do conhecimento, incentivo á leitura, biblioteconimia e demais atualidades que forem julgadas interessantes. Também estarão neste blog dicas de leitura, dicas de artigos, dicas de sites interessantes para compartilharmos conhecimento. Mande suas dicas para o meu e-mail para que possamos postá-las aqui!! Espero que gostem!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Pessoal Hoje é dia 09/09/09
Casamentos, Beatles e superstições marcam dia 09/09/09
Por Belinda GoldsmithSYDNEY (Reuters) - Sabe-se lá se é um dia auspicioso ou não, mas esta quarta-feira -- 09/09/09 -- inspirou casais apaixonados, restaurantes e até um estúdio cinematográfico a marcarem a ocasião no mundo todo.
A data parece ideal para promoções como a da rede de pizzarias Dominos, que oferece vales-brindes a pessoas que estejam completando 9 ou 99 anos nesta data. Será a última vez em quase um século com esse tipo de repetição com apenas um algarismo - depois, só em 01/01/2101.
O filme de animação "9", sobre a vida após o apocalipse, não desperdiçou a chance para o lançamento. Em vários lugares dos EUA, restaurantes oferecem refeições especiais a 99 dólares, ou, para bolsos mais afetados pela recessão, a 9,09 dólares.
Na Flórida, um cartório oferece casamentos a 99,99 dólares.
Na Grã-Bretanha, onde o 999 é o telefone para emergências, a BBC previu que muita gente vai cumprimentar membros dos serviços de emergências, e também vai querer casar.
O site Urlesque.com, da AOL, brinca com o fato de que, na tradição dos EUA, os gatos têm nove vidas, e não sete, como no Brasil. Por isso, faz uma campanha para bani-los da rede pelo menos por um dia, como forma de protesto contra tantas fotos e vídeos de gatos na Internet.
O editor-chefe Stephen Lenz disse que quase 50 sites aderiram à campanha "9/9/09 =^..^= #NoCats" (os sinais do meio simbolizam as orelhas e olhinhos).
Para algumas pessoas, o verdadeiro interesse dessa data será mesmo o lançamento da caixa remasterizada com a obra completa dos Beatles e de um videogame chamado "The Beatles: Rock Band," da MTV.
A mobilização em torno da data é grande também na Ásia, onde as pessoas prestam grande atenção à simbologia dos números. China e Japão veem o nove com significados contraditórios.
A China vê o oito como um símbolo de riqueza e sorte - não por acaso, a Olimpíada de Pequim começou em 08/08/08, às 8h da noite. Mas o nove também é auspicioso, já que soa como "duradouro".
Historicamente, o nove é associado ao imperador da China, e as vestes imperiais costumavam ter nove dragões. As dinastias que comandavam o país acreditavam tanto no poder desse número que, segundo consta, a Cidade Proibida, em Pequim, foi construída com 9.999 cômodos.
No Japão, por outro lado, a palavra soa como "agonia" ou "tortura", e em termos de impopularidade só perde para o quatro, que soa como "morte".
Alguns hospitais japoneses não têm quartos ou andares com esses números, e a companhia aérea All Nippon Airways omite as fileiras 4, 9 e 13 dos seus aviões, segundo sites de viagem.
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/090909/mundo/mundo_geral90909
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Sony anuncia leitor de livro eletrônico sem fio
Batizado de Reader Daily Edition, o novo dispositivo vai estar no mercado em dezembro, segundo afirmaram executivos da Sony nesta terça-feira, 25, durante evento de lançamento na Biblioteca Pública de Nova York.
A fabricante japonesa disse que espera que o preço do aparelho, as promoções com o Google e as bibliotecas dos Estados Unidos, além do suporte ao padrão para livros eletrônicos Epub, vai permitir-lhe recuperar mercado. A Sony também enfatiza a acessibilidade, a possibilidade de escolha pelo usuário de 1 milhão de títulos e um modelo de acesso aberto, "em vez de sistema proprietário do Kindle", como características que devem contribuir para o sucesso do aparelho no mercado.
A primeira versão do Reader Daily Edition foi lançada no Japão em 2005 e a Sony foi a primeira a comercializar o e-book nos Estados Unidos, em 2006. Mas o Kindle tem obtido surpreendente sucesso desde que sua primeira versão foi lançada há dois anos. A Amazon oferece agora um dispositivo de US$ 299 e a versão com tela grande voltada para visualização de jornais é vendida por US$ 489.
A Sony informou também que está negociando acordos com editoras de jornais e revistas para que, quando for lançado em dezembro, o dispositivo possa oferecer outros conteúdos digitais através de uma ligação móvel 3G.
Fonte: http://www.tiinside.com.br/News.aspx?ID=144198&C=8
Microsoft, Yahoo e Amazon se unem contra o Google
De acordo com o jornal New York Times, o grupo, que se chamará Open Book Alliance, será liderado pelo advogado especializado em ações antitruste Gary Reback e pela organização sem fins lucrativos Internet Archive.
O grupo pretende formalizar uma ação no Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) alegando que o acordo entre as editoras e o site de buscas é anticompetitivo. De acordo com Reback, algumas organizações que representam autores também estão interessadas em fazer parte da Internet Archive.
A Microsoft e o Yahoo confirmaram o interesse no grupo, mas a Amazon se recusou a comentar o assunto. O CEO do site de vendas on-line, Jeffrey Bezos, criticou o acordo em entrevista concedida ao jornal americano no início de junho deste ano.
O acordo entre o Google e associações de autores e editoras foi fechado em outubro do ano passado e desde então o DOJ o está investigando (veja mais informações em "links relacionados" abaixo). As partes envolvidas no acordo declararam que ele foi feito para o bem público, já que vai facilitar o acesso das pessoas aos livros. Reback acredita que o acerto trará consequências negativas inimagináveis e imprevisíveis para o setor.
Fonte: http://www.tiinside.com.br/News.aspx?ID=143675&C=265
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Apenas 3% da população com mais de 60 anos têm o hábito da leitura
Fonte: Associação dos Jornais do Interior de SC - http://www.adjorisc.com.br/
sábado, 1 de agosto de 2009
Concorrência beneficia usuários de internet
Já que o nome do Google virou sinônimo de serviço de busca, poderia parecer uma ousadia tola, ou até mesmo uma futilidade, que um rival tente superá-lo

O Bing foi projetado de maneira a superar as limitações de seu predecessor, o Live Search, e apresentar resultados de busca superiores aos dos concorrentes da Microsoft, entre os quais o Google. A maneira pela qual tenta realizar essa missão é a introdução de uma nova e elegante interface e de uma série de recursos, como o Explorer Pane, que ajudam a definir o Bing e a distingui-lo dos rivais. O Explorer Pane se baseia em tecnologia sensível a contexto.
Por exemplo, se eu escrevo "Canon Digital Rebel" no campo de busca, o Bing tenta prever a informação que estou realmente procurando e abre tabs separadas para compras, reparos e um manual do usuário. Como na mais recente versão do buscador Yahoo!, os criadores do Bing também tentaram se afastar da lista de links que caracteriza a busca do Google e pode não incluir a informação procurada. O Bing tenta melhorar esse aspecto do processo ao incluir um recurso de destaque que revela parte do texto do site localizado quando o usuário passa o cursor por sobre o link.
Ao longo de todo o projeto de busca, os criadores do Bing também tentaram colocar em destaque a informação pela qual o usuário mais provavelmente está procurando. Por exemplo, se a busca foi por "Fedex", o primeiro resultado incluirá um link para o serviço de rastreamento on-line de pacotes da FedEx. Um dos meus recursos favoritos é o sistema reforçado de buscas de vídeo e imagens. O modelo do Bing permite que os usuários procurem por conteúdo em vídeo de provedores específicos. Além disso, os resultados de buscas por vídeos exibem pequenas imagens de tela que se movimentam quando o cursor passa sobre elas.
O outro grande avanço do Bing, e talvez o mais atraente deles, é a introdução de categorias especializadas de buscas para compras e viagens, que podem ser utilizadas diretamente de sua home page. Se o usuário procura por um determinado produto eletrônico, por exemplo, os resultados incluirão comparações de preço, resenhas de usuários recolhidas de diversas fontes na web e outras informações úteis.
O recurso de buscas para viagens é especialmente impressionante, e inclui uma das melhores ferramentas on-line que já vi para comparar preços de passagens aéreas. Em termos gerais, considero que o Bing seja um considerável passo à frente com relação ao Live Search da Microsoft e aos produtos concorrentes do Google e Yahoo!.
O Bing talvez ainda não seja capaz de concorrer de igual para igual com o poderio do Google, mas adota uma abordagem nova que pode atrair os usuários gerais, que talvez não tenham experiência em buscas e encontrem dificuldades para procurar entre inúmeros links. Mesmo que o Bing não seja capaz de reduzir a imensa participação de mercado do Google -que no mês passado detinha 82% do mercado mundial e 65% do mercado norte-americano de buscas-, os usuários da internet devem sair beneficiados dessa batalha.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Não sou, gostaria de ser, mas arrisco ser
Dominação de vários idiomas: eu tenho muita vontade de aprender outras línguas, por enquanto somente "arranho" no inglês e no espanhol!
Mestranda: pretendo ser mestre em alguma coisa! eu ainda não defini minha linha de pesquisa mas, minha meta é para o ano que vem já que este ano termino a especialização.
Professora de dança (salão e ventre): por enquanto sou aluna, daqui algum tempo quem sabe poderei dar aulas!
Funcionária pública: gostaria muito de passar em um concurso público, mas preciso estudar muito e ultimamente não tenho tido tempo.
Viajada: gostaria de poder viajar bastante, adquirir experiências em diversas culturas e lugares. Quando posso saio por aí, mas ainda é pouco!!
Para continuar indico:
Era digital transforma bibliotecas
Comentário da bloger:
Essa realidade e esses tipos de serviços acontecem de forma natural nos EUA, infelizmente no nosso país ainda precisamos caminhar mais longe para alcançar essa realidade!
Beijos
terça-feira, 16 de junho de 2009
O homem que queimava livros
domingo, 31 de maio de 2009
DICA DE LEITURA!!!
Estou lendo "A nova desordem digital" de David Weinberger.
Um resuminho do livro:
"Os seres humanos são ávidos por informações: coletamos, etiquetamos e organizamos dados o tempo todo. Hoje, a mudança do mundo físico para o digital está virando nossas vidas de cabeça para baixo. No passado, tudo tinha seu devido lugar- o mundo físico exigia isso -, mas agora tudo tem diversos lugares: várias categorias, inúmeras prateleiras. De repente tudo virou uma miscelânea."
O autor fala de Dewey e dos bibliotecários, da ordem e da desrodem digital!!!
Estou gostando, quando acabar conto mais detalhes!!
[]´s Carol
quarta-feira, 6 de maio de 2009
O Brasil é um dos maiores produtores de conhecimento
Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Inglaterra são os cinco primeiros colocados, seguidos da França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália e Coréia do Sul. Com esse aumento na produção científica, o Brasil passa a contribuir com 2,12% dos artigos de todos os 183 países.
O desempenho alcançado pelo Brasil é resultado da atuação das universidades e centros de pesquisa que atuam na pós-graduação universitária. Outro fator relevante no desempenho científico brasileiro é o apoio das agências federais no fomento à pesquisa e na formação de recursos humanos nos últimos anos, por meio da concessão de bolsas de estudo para cursos de pós-graduação stricto sensu e a disponibilidade do acesso livre ao conhecimento gerado mundialmente, oferecido pelo Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Confira a evolução dos dados. (Assessoria de Imprensa da Capes)
http://www.capes.gov.br/servicos/sala-de-imprensa/36-noticias/2651-brasil-e-o-13o-entre-os-maiores-produtores-de-conhecimento
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Dia Mundial do Livro: 361 cidades brasileiras sem biblioteca
Fonte: http://www.opopular.com.br/
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Liberado na web maior acervo musical do mundo
O maior catálogo de arquivos musicais do mundo passou a ser de domínio
público nesta terça-feira. O Arquivo de Música Contemporânea de Tribeca, em
Nova York, nos Estados Unidos, foi liberado pela Universidade de Colúmbia,
com quem o acordo para liberação do material fonográfico foi firmado na
última semana.
Um dos primeiros acervos que podem ser acessados, segundo o site Arcmusic,
é a coleção de blues do guitarrista da banda Rolling Stones, Keith
Richards, com canções originais em 78rpm do músico Robert Johnson, datadas
de 1937.
Ao todo, o arquivo fonográfico de Tribeca contém mais de 2 milhões de
gravações, 3 milhões de fotografias, livros e vídeos, incluindo trilhas
sonoras de filmes do cinema. O catálogo disponibiliza ainda gravações de
música pop e traz dados sobre os músicos e bandas.
De acordo com o site ArtsBeat, hospedado no jornal americano New York
Times, o compartilhamento do material não visa a fins lucrativos. A
intenção da universidade em viabilizar o acesso ao acervo é uma maneira de
estimular o desenvolvimento de novos projetos na área musical
Fonte: Terra Tecnologia
O endereço do ARChive of Contemporary Music é
http://www.arcmusic.org/begin.html
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Concursos estimulam hábito de leitura entre crianças
sábado, 11 de abril de 2009
Unesco lançará a Biblioteca Digital Mundial no dia 21
segunda-feira, 6 de abril de 2009
O menino do pijama listrado
Segue um comentário sobre o livro publcado no jornal The Irish Independent:
"Um livro tão simples e tão bem escrito que beira a perfeição".
Quando eu terminar conto para vc´s!!
terça-feira, 31 de março de 2009
Inteligência competitiva: antecipar ou reagir?
Muito tem sido dito sobre as causas da crise que vem assolando o mundo desde o fim de 2008. Políticos culpam-se mutuamente pela bagunça, citando a falta de regulação. Financistas culpam os perdulários pseudodonos de imóveis americanos. Consumidores culpam os gananciosos executivos donos de empresas. E os meios de comunicação culpam a todos. Não queremos achar um culpado, mas pensar em como se poderia ter antecipado esta situação. Será que um sistema de inteligência competitiva (IC), gerando análises financeiras robustas e alertas antecipados não poderia ter indicado que a crise aconteceria?
Grandes empresas brasileiras de diversos setores, inclusive financeiro, poderiam ter feito uso em maior escala de IC para gerar cenários que levassem seus executivos a antecipar a chegada da crise. Não estamos sugerindo que não tivessem mantido um olhar atento aos mercados, pois temos certeza que grandes empresas mantêm um exército de analistas, triando imensas quantidades de informações, para gerar análises e tendências. No Brasil, a crise gira em torno de quatro pilares: crédito, câmbio, inflação e juros. Como dizem que Deus é brasileiro, quase não há instituições financeiras brasileiras no foco da crise, como acontece em outros paises na Europa e na Ásia. Mas será que essas empresas possuíam um sistema de alertas antecipados fornecendo sólidos indicadores que apontassem a hora e a gravidade da crise? Que apontassem falhas e, principalmente, sugestões do que fazer?
Em setembro de 2008, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicava que a Europa estava próxima a uma recessão, em função da retração dos mercados imobiliários e do encarecimento das matérias-primas que pesavam sobre o crescimento mundial, além da desaceleração econômica que se daria acentuadamente na zona do euro. Apontavam o contrário para o mercado americano, dizendo que o crescimento do segundo trimestre fora muito mais forte que os 3,3% previstos, levando a OCDE a amenizar seu cenário e a prever mais 1,8% de crescimento. Jorgen Elmeskov (OCDE), destacou, em entrevista à BBC, que a atividade sofreria uma leve estagnação no final de 2008, com possibilidades remotas de desemprego.
Os principais indicadores econômicos mundiais mostram que as análises, infelizmente, não estavam totalmente corretas. O baque na economia norte-americana aconteceu com muito mais criticidade e o reflexo no mundo é visível hoje. O mesmo aconteceu com as empresas brasileiras com relação aos seus investimentos e planos para 2009. A Ford, no Brasil, vendeu automóveis financiados em até 84 meses a taxas de juros praticamente inexequíveis atualmente. Empresas demitem em massa, fruto da não percepção e antecipação às mudanças.
Será tarde para tomar uma ação decisiva? Isso depende da definição de tarde. Havia abundância de avisos prévios do que se passava nos mercados de crédito e que poderiam ter sido encontrados olhando-se o comportamento dos empréstimos interbancários. Mas não basta encontrar um indicador de alerta antecipado e reconhecer a sua importância. A IC, que gera estes alertas, deve comparar, analisar e considerar diversos aspectos inerentes ao negócio de cada empresa e ligá-los a uma decisão ou plano de ação, recomendando o que deve ser feito. Portanto, não se olhava para a floresta e sim para as árvores. Certamente, a busca desses sinais, por vezes fracos, teria permitido ao governo fortalecer os sistemas bancários, às empresas a melhorarem seus processos produtivos, ou, pelo menos, garantir medidas preventivas com certa antecipação e não apenas reagir, como aconteceu. Este é um típico caso em que usar IC, minimizaria riscos graves como os que esta crise vem causando. Empresas que crescem e prosperam têm usado de inteligência sistematicamente, para evitar estar ao sabor de crises, tsunâmis e até mesmo ondinhas e marolas. Evitar o quadro atual de demissões talvez não fosse possível, mas minimizá-lo, antecipando ações paliativas por conta de saber que uma crise viria e qual seu grau de extensão seria totalmente possível. Será que as empresas não se valem de IC para tomar decisões? Não acreditamos nisso. Com certeza, foi a relativa tranquilidade que a floresta de negócios apresentava que as fez não olhar cuidadosamente seus alertas de inteligência, que municia os executivos a enxergar questões de relevância estratégica, para antecipar ameaças.
Temos certeza que as empresas, a partir de agora, vão gritar: Épocas de crise podem ser superadas com inteligência!.
Eduardo Lapa e Elisabeth Gomes - Jornal do Brasil
sábado, 28 de março de 2009
Brasileiros passam mais tempo na web
Uma pesquisa realizada pela Deloitte e divulgada nesta sexta-feira afirma que os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à internet do que assistindo à televisão.
O estudo "O Futuro da Mídia" está na terceira edição, mas esta foi a primeira em que o Brasil foi inserido entre os outros países pesquisados: Estados Unidos, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha. Dos 9 mil entrevistados, 1.022 eram brasileiros.
De acordo com a pesquisa, os consumidores brasileiros gastam, atualmente, 82 horas por semana utilizando diversos tipos de mídia e de entretenimentos tecnológicos, como o celular. Para a maioria dos consumidores, o computador superou a televisão em termos de entretenimento.
A maior parcela dos participantes (81 por cento) apontou o computador como o meio de entretenimento mais importante em relação à TV. Entre os ouvidos, 58 por cento disseram que videogames, jogos no computador e online são importantes fonte de diversão.
Metade dos entrevistados está atenta aos lançamentos tecnológicos e tentam adquirir rapidamente esses equipamentos. Além disso, 47 por cento dos pesquisados usam o celular como um dispositivo de entretenimento.
O levantamento ouviu pessoas com entre 14 e 75 anos de idade.
A faixa etária de 26 a 42 anos é a mais envolvida com atividades interativas na Internet, como assistir a programas de TV ou usar o computador para chamadas telefônicas.
Em todas as faixas de idade, a atividade mais realizada na Internet é a criação de conteúdos pessoais para serem acessados por outras pessoas, como Web sites, fotos, vídeos, músicas e blogs, diz o estudo.
Disposto a pagar mais
Outro dado detectado pela pesquisa da Deloitte foi que os brasileiros se sentem limitados na Internet pela velocidade de sua conexão.
Por isso, 85 por cento dos ouvidos afirmaram estar dispostos a pagar mais para ter conexões mais velozes. As pessoas da faixa etária acima de 43 anos são as mais dispostas a pagar mais caro por mais velocidade.
Entre todos os entrevistados, 92 por cento possuem celular. Entre os aplicativos deste tipo de aparelho, as mensagens de texto são as mais utilizadas (92 por cento), seguidas da câmera digital (78 por cento), jogos (67 por cento) e a câmera de vídeo (62 por cento).
Por Taís Fuoco - Reuters
quinta-feira, 26 de março de 2009
Library Learning 2.0 - Lessons
A Missouri River Regional Library (MRRL) tem um programa online chamado Library Learning 2.0, com 29 itens estruturados para o aprendizado sobre a Web 2.0.
É em inglês, mas é uma ótima oportunidade de treinar a língua.
As lições, focadas na prática, estão distribuídas por 10 semanas, abordando os seguintes tópicos:
- Blogging;
- Wikis;
- My Space;
- Tagging, Folksonomies, Technorati;
- Photos & Images;
- RSS & Newreaders;
- Search Engines;
- Online Applications & Tools;
- Podcasts, Videos & Downloadable Audio, entre outros.
Acessem:
http://mrrl1.blogspot.com/2006/10/1-learning-library-20.html
http://mrrllearning.blogspot.com/2006/10/29-things.html
quarta-feira, 25 de março de 2009
Na era da informação, empresas buscam talentos empreendedores
Estamos na Era da Informação. A cada dia uma nova tecnologia surge, abrindo muitas possibilidades para quem está conectado às novidades. É o mundo dos sonhos para quem tem espírito empreendedor e vontade de trabalhar. Os profissionais com esse tipo de perfil são verdadeiros ‘talentos empreendedores’, pessoas que dificilmente estarão fora do mercado de trabalho, mesmo em períodos de crise e incertezas.
O ambiente atual, por exemplo, possibilita a oportunidade de o profissional atuar em novas frentes de trabalho. Hoje há diversos setores e áreas que permitem que esse profissional esteja apto a desempenhar duas ou mais funções. Praticamente não há limitações se a pessoa tiver competência, discernimento, curiosidade, capacidade de aprender e energia suficientes para lançar-se em novas frentes ou reconfigurar as atividades que até então não desenvolvia.
As pessoas mais atentas e sintonizadas com a “economia do conhecimento” já perceberam que a obsolescência de conhecimentos (e de modelo mental) é um fenômeno assustador e que atinge a todos. A velocidade das mudanças, as inovações constantes, o acesso às tecnologias e as novas exigências de mercado, para o bem e para o mal, provocam desconfortos.
Os que acompanham as mudanças de seu tempo terão que “descobrir necessidades e atendê-las”, criando mais frentes de trabalho e renda para si e para outros. E não há nada de confortável nisso. É trabalho duro e ininterrupto.
A verdade é que cada vez mais espera-se que o profissional seja um especialista, mas que tenha também habilidades complementares. A pessoa talentosa é aquela que possui uma competência em grau de excelência, uma expertise. É por isso que é contratada, é isso que define a sua presença na folha de pagamento.
Empowerment
Um discurso que ganhou força na década de 70 é que as pessoas precisavam ser mais generalistas e menos especialistas. O que se queria dizer é que a nova economia exigiria pessoas abertas ao conhecimento e ávidas por aprender. Era um alerta para que não se limitassem a uma área de conhecimento, de negociação, de relacionamentos, de visão de negócios. Entrávamos na era do empowerment.
Nas empresas, níveis hierárquicos desapareceram, cargos de gerentes e supervisores foram drasticamente diminuídos e mais poder foi dado às pessoas – o que exigiu mais saber. Exigiram-se competências para além da expertise básica – o que possibilitou que as pessoas enxergassem novas oportunidades para aplicação de sua experiência e de suas habilidades extras.
Essa atitude se faz muito necessária nos dias de hoje. O profissional tem de ser multitarefa, embora, poucos se dêem conta disso. Os que preferem o conforto do conhecido, do tradicional, do consagrado, do aprendido, podem descobrir que o conforto é só aparente: que a obsolescência os ronda e ameaça seus empregos e estilos de vida.
Fonte: Administradores
segunda-feira, 23 de março de 2009
LivroClips das obras de Machado de Assis, Shakespeare e Dante Alighieri estão entre os mais acessados pelos internautas
1- LivroQuiz Dia do Bibliotecário http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 175
2- Dom Casmurro: http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 4
3- A pele do lobo http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 104
4- A divina comédia http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 18
5- LivroGame Firebelly http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 170
6- A comédia dos erros http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 129
7- A carta http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 88
8- Drummond e o jogo da pedra http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 79
9- Dom Quixote http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 8
10- A Cartomante http://www.livroclip.com.br/index.php?acao= hotsite&cod= 103
Perfil do LivroClip- O LivroClip é uma solução gratuita e interativa para incentivo à leitura e apoio ao professor na Internet e na sala de aula. Entre as parcerias, destaca- se a realizada com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, Aberje, para divulgação dos livros da editora da instituição. O LivroClip foi selecionado pelo Ministério da Educação para integrar o Banco Mundial de Recursos Multimídia, que está em desenvolvimento com cinco universidades brasileiras.
Muito legal galera, acessem!
http://www.livroclip.com.br
terça-feira, 17 de março de 2009
Cincuenta ideas para sorprender desde la biblioteca pública
Segue o link para a leitura:
http://www2.ub.edu/bid/consulta_articulos.php?fichero=17fenol2.htm
sexta-feira, 13 de março de 2009
O bibliotecário e a era do conhecimento
Hoje, no Dia do Bibliotecário, esse profissional clama pelo reconhecimento social que, todavia, ainda não lhe faz justiça plena aqui no Brasil.
VERA STEFANOV e LEVI BUCALEM FERRARI
AS CIVILIZAÇÕES têm como marco inicial a palavra escrita, testemunho mais eloquente de qualquer cultura. Na Antiguidade, bibliotecas foram símbolo do prestígio das cidades que as abrigavam. Zelar por elas era tarefa das mais importantes, atribuída a um segmento nobiliárquico competente. Ainda não se distinguiam os papéis do escriba e os do bibliotecário, como os entendemos hoje, mas o fato é que esses profissionais gozavam de prestígio e respondiam diretamente ao soberano. A partir da invenção da prensa móvel por Gutenberg, aumenta exponencialmente o número de exemplares por livro e surgem os jornais, os fascículos, as revistas. Logo, as bibliotecas demandaram profissionais especializados, na moderna figura do bibliotecário -que desenvolveram sistemas mais eficazes de catalogação, disposição, conservação etc.
No Brasil, esse marco foi estabelecido pelo engenheiro, bibliotecário, escritor e poeta Manuel Bastos Tigre. A importância de sua contribuição é reconhecida também pela legislação, que apontou a data de seu nasci- mento -12 de março- como o Dia do Bibliotecário no Brasil. Em 1906, Bastos Tigre viajou para os Estados Unidos, onde conheceu Melvil Dewey, que já havia instituído o sistema de classificação decimal. A partir de 1945, trabalhou na Biblioteca Nacional e, depois, assumiu a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil.
Fiéis ao espírito pioneiro de seu patrono e aos inúmeros serviços que prestou ao país e ao livro, bibliotecários brasileiros clamam na data de hoje pelo reconhecimento social que, todavia, ainda não lhes faz justiça plena. De fato, predomina, entre nós, muito amadorismo na questão. Enquanto o bibliotecário é visto como luxo dispensável, não raro outros profissionais são chamados para quebrar o galho, comprometendo a conservação de acervos importantes, sua disposição racional e sua acessibilidade. Nas escolas a situação é de calamidade pública. Muitas nem sequer possuem bibliotecas. Não raro, é algum professor que se encarrega de organizar o acervo. Em outras, os livros se atulham sob escadas, corredores ou salas inadequadas. O impacto é extremamente negativo na formação dos alunos. Na idade em que a leitura precisa ser valorizada para que seu hábito se cristalize, o estudante vê livros tratados como entulho. Nada o convencerá mais tarde do contrário: o livro permanecerá entulho, e sua leitura, um ato despido de sentido.
Quanto ao ensino superior, as informações não são melhores. Boa parte dos grandes complexos educacionais privados costuma adquirir muitos livros. Mas, quantos? Uma centena de exemplares pode impressionar o leigo, mas está longe da suficiência se o número de alunos por curso passa da casa do milhar. Se isso é válido para uma política hipócrita em relação ao livro, imaginemos as proporções bibliotecário/usuário nessas instituições. Seu número é quase sempre insuficiente, como são precárias suas condições de trabalho.
Folha de São Paulo, 12/03/2009 - São Paulo SP
domingo, 8 de março de 2009
Apple é eleita a empresa mais admirada do mundo
A Apple, proprietária das famosas marcas iMac, iPod e iPhone, é a companhia mais admirada do mundo pelo segundo ano consecutivo, segundo ranking elaborado pela revista Fortune. A empresa de Steve Jobs recebeu melhor avaliação e apareceu no topo do ranking em inovação, gestão de pessoal e qualidade dos produtos e serviços.
Na próxima edição, a revista publicará um ranking das 50 empresas mais admiradas, de acordo com uma pesquisa realizada entre empresários e executivos. No universo das companhias listadas, menos de dez são estrangeiras.
Além da mais admirada, a Apple ocupa o segundo lugar entre as empresas com “maior sensatez financeira” e o terceiro lugar no uso de ativos empresariais, na qualidade de gestão e nos investimentos de longo prazo. O co-fundador da empresa, Steve Jobs, que encontra-se no momento afastado por licença médica, é elogiado por sua capacidade de transformar a companhia e tornar sua marca tão prestigiada.
Entre as empresas do setor de informática, a Apple fica atrás da Xerox e está na segunda colocação, à frente de HP, Canon, Sun Microsystems e Dell, respectivamente.
Na ordem do ranking, o segundo lugar entre as empresas mais admiradas no quesito inovação da Fortune coube à Walt Disney, seguida do Google e Amazon.com, que aparece em sétimo.
A segunda empresa na lista geral é o grupo Berkshire Hathaway, que controla uma série de subsidiárias nos setores de seguro e crédito e detém participação em diversas empresas.
As únicas empresas estrangeiras presentes no índice são Toyota Motors (Japão, em 3º), BMW (Alemanha, 28º), Singapore Airlines (Cingapura, 33º), Nestlé (Suíça, 38º), Sony (Japão, 39º), Nokia (Finlândia, 42º), Toyota Industries (Japão, 46º), Accenture (Bermudas, 49º) e Samsung (Coreia do Sul, 50º).
Veja a lista das 50 empresas do ranking:
1. Apple (EUA)
2. Berkshire Hathaway (EUA)
3. Toyota Motor (Japão)
4. Google (EUA)
5. Johnson & Johnson (EUA)
6. Procter & Gamble (EUA)
7. FedEx (EUA)
8. Southwest Airlines (EUA)
9. General Electric (EUA)
10. Microsoft (EUA)
11. Wal-Mart Stores (EUA)
12. Coca-Cola (EUA)
13. Walt Disney (EUA)
14. Wells Fargo (EUA)
15. Goldman Sachs Group (EUA)
16. McDonald’s (EUA)
17. IBM (EUA)
18. 3M (EUA)
19. Target (EUA)
20. JPMorgan Chase (EUA)
21. PepsiCo (EUA)
22. Costco Wholesale (EUA)
23. Nike (EUA)
24. Nordstrom (EUA)
25. Exxon Mobil (EUA)
26. Bank of America (EUA)
27. United Parcel Service (EUA)
28. BMW (Alemanha)
29. American Express (EUA)
30. Hewlett-Packard (EUA)
31. Cisco Systems (EUA)
32. Honda Motor (JPN)
33. Singapore Airlines (Cingapura)
34. Starbucks (EUA)
35. Caterpillar (EUA)
36. Intel (EUA)
37. Marriott International (EUA)
38. Nestlé (Suíça)
39. Sony (Japão)
40. Boeing (EUA)
41. Deere (EUA)
42. Nokia (Finlândia)
43. Northwestern Mutual (EUA)
44. Best Buy (EUA)
45. Geral Mills (EUA)
46. Toyota Industries (Japão)
47. Lowe’s (EUA)
48. AT&T (EUA)
49. Accenture (Bermudas)
50. Samsung Electronics (Coreia do Sul)
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Fórum: Novos Bibliotecários
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Bibliotecários se tornam especialistas em multimídia digital
Recebi este artigo da minha amiga bibliotecária Paula Carina e repasso a vocês. Muito interessante!
Bibliotecários se tornam especialistas em multimídia digital
Motoko Rich
Foi o momento surpreendente pelo qual Stephanie Rosalia estava esperando.
Um grupo da quinta série se amontoou em torno dos computadores da biblioteca da escola, sob supervisão de Rosalia, e acessou o allaboutexplorers.com, um website que, sem as crianças saberem, foi intencionalmente recheado de fatos falsos.Rosalia, bibliotecária da Escola Pública 225, uma instituição de ensino fundamental e médio da seção de Brighton Beach no Brooklyn, Nova York, pediu cautela. "Não respondam às perguntas com a primeira informação que encontrarem," ela alertou.
A maioria dos alunos a ignorou, como ela já previa. Mas Nozimakon Omonullaeva, 11, notou algo estranho na página sobre Cristóvão Colombo.
"Aqui diz que os índios gostaram dos celulares e computadores trazidos por Colombo!" Nozimakon exclamou, apontando para a tela. "Isso está errado."
Foi uma descoberta essencial em uma aula sobre a confiabilidade - ou a falta de - das informações na internet, uma das muitas que Rosalia leciona em seu papel como um novo tipo de bibliotecário escolar.
Rosalia, 54, faz parte de um grupo em expansão de especialistas em multimídia do século XXI, que ajuda a guiar alunos pelo oceano digital de informação que confrontam diariamente. Esses novos bibliotecários acreditam que a alfabetização inclui, mas também vai além, dos livros.
"Os dias em que apenas devolvia os livros às estantes acabaram," disse Rosalia, que chegou à Escola Pública 225 há quase seis anos, após se formar como primeira da classe na Escola de Pós-Graduação de Biblioteconomia e Estudos de Informação da Faculdade Queens. "Essa é a era da informação e a tecnologia trouxe uma geração de práticas inteiramente nova."
Alguns desses novos bibliotecários ensinam as crianças a criar apresentações em PowerPoint ou vídeos online. Outros fazem com que os alunos usem sites de redes sociais para debater assuntos de História ou comentar sobre as redações dos colegas. Contudo, embora cada vez mais os bibliotecários escolares ensinem aos alunos habilidades importantíssimas, necessárias não apenas na escola, como também no trabalho e no dia-a-dia, eles são as primeiras vítimas dos enxugamentos orçamentários das escolas.
Mesa, o maior distrito escolar do Arizona, começou no ano passado a despedir bibliotecários da maioria de suas escolas. Em Spokane, Washington, o distrito escolar diminuiu em 2007 as horas dos bibliotecários, gerando um protesto de pais da região. Mais de 90% das escolas públicas americanas têm bibliotecas, segundo estatísticas federais, mas menos de dois terços possuem bibliotecários certificados trabalhando em período integral.
Lisa Layera Brunkan, mãe de três em Spokane, disse que reconheceu a importância da bibliotecária escolar quando sua filha, com sete anos na época, lhe mostrou um projeto em PowerPoint. "Ela disse, 'a bibliotecária me ensinou'," lembrou Brunkan. "Fiquei impressionada."
Os bibliotecários escolares ainda combatem a impressão de que exercem um papel tangencial.
As aulas de Rosalia são freqüentemente canceladas na última hora, quando os professores regulares tentam encaixar aulas preparatórias para testes mais convencionais. Metade da classe da quinta série saiu no meio de uma recente sessão sobre avaliação de websites porque as crianças iam se apresentar em um show de talentos.
"Você prepara as coisas para que sigam uma seqüência lógica e acontece algo que estraga tudo," Rosalia disse. "Estamos ensinando os alunos a pensar. Mas às vezes a Diretoria Escolar parece querer que eles aprendam a marcar alternativas."
Na cidade de Nova York, Rosalia é uma relativa raridade. Apenas cerca de um terço das escolas públicas da cidade possui bibliotecários certificados, e não é obrigatório que escolas de ensino fundamental tenham tais profissionais.
Rosalia gerenciou salões de beleza com seu marido e foi voluntária nas bibliotecas de seus filhos antes de fazer a pós-graduação. Ela foi contratada para a Escola Pública 225 pelo diretor Joseph Montebello, irmão de uma bibliotecária do ensino médio no Brooklyn.
Na escola, a apenas uma quadra de uma parte tumultuada da Brighton Beach Avenue, com barracas de frutas amontoadas e padarias russas, Rosalia enfrenta alguns desafios especiais. Mais de 40% dos alunos são imigrantes recentes. Barreiras de língua forçam Rosalia a ajustar sua coleção de livros para leitores que, embora estejam na sétima série, ainda lêem em nível de segunda série.
Antes de Rosalia chegar, a biblioteca era gerenciada por um professor sem treinamento em biblioteconomia. Alguns livros da coleção ainda descreviam a Alemanha como duas nações e outros se referiam à União Soviética como se a mesma ainda existisse.
Rosalia eliminou centenas de títulos. Trabalhando com apenas US$ 6,25 para cada estudante por ano - em comparação ao valor médio nos EUA de US$ 12,06 - ela trouxe volumes sobre hip-hop e mágica, e títulos populares como Oh Yuck! The Encyclopedia of Everything Nasty ("Que Nojo! A Enciclopédia de Tudo que é Nojento", em tradução livre). Com a ajuda de doações do conselho da cidade e de corporações, ela conseguiu um quadro branco interativo e 29 laptops.
Rosalia se apresentou a seus novos colegas como "professora de alfabetização de informação" e convidou os professores para colaborar com as aulas. As primeiras sessões focavam em como encontrar livros e bancos de dados, e em habilidades básicas de pesquisa.
Logo Rosalia passou a ensinar os alunos a fazer perguntas mais sofisticadas durante os projetos de pesquisa, a decodificar os endereços de internet e a avaliar os autores e o viés dos conteúdos dos sites.
Até mesmo os professores acreditam aprender com Rosalia.
"Eu sabia que nem tudo na internet é verdadeiro," disse Joanna Messina, que começou a levar suas turmas de quinta série à biblioteca este ano. "Mas não diria que avalio o site inteiro ou procuro seus autores."
Combinando a nova e a antiga alfabetização, Rosalia convida os alunos a escrever resenhas de livros que ela coloca no catálogo online da biblioteca. Ela ajudou um professor de matemática a criar um blog. Ela pede para que os alunos usem os bancos de dados eletrônicos com links na página da biblioteca.
Mas nem todos os esforços de Rosalia envolvem tecnologia.
Ao final de cada semana, Rosalia abre a biblioteca para que as turmas venham unicamente com o intuito de olhar os livros.
Na semana passada, ela usou uma camiseta com a frase "não me faça usar minha voz de bibliotecária." Indo de criança em criança, ela rapidamente pegava os volumes das estantes enquanto os alunos da terceira série lhe pediam livros sobre tubarões e assuntos de terror. No final do período, mais de 30 estudantes estavam na fila de empréstimos.
Mesmo assim, Rosalia entende o fascínio pela internet. No último outono americano, ela falou a uma dúzia de alunos da sétima e oitava séries que haviam recentemente imigrado da Rússia, Geórgia, China e Iêmen, e teve dificuldade para se comunicar. "Temos jornais em todas as suas línguas," disse. E se virou para o quadro branco digital.
Quando clicou na página do Izvestia, jornal de Moscou, os russos do grupo se animaram.
"Alguém gosta de livros?" Rosalia perguntou. Vários estudantes olharam para ela inexpressivamente. Os russos, que falavam um pouco de inglês, balançaram a cabeça.
Então Rosalia entrou no site da revista Teen People, e Katsiaryna Dziatlouskaya, 13, imediatamente reconheceu a foto de Cameron Diaz. Rosalia percebeu que havia criado um vínculo.
"Vocês podem ver revistas, jornais, imagens, programas de computadores, websites," Rosalia disse. "Vocês podem ler o que quiserem, mas precisam ler mesmo. Combinado?"
Para ver as fotos do trabalho da bibliotecária entre no site: http://tecnologia.terra.com.br/galerias/0,,OI95457-EI4795,00.html
Tradução: Amy Traduções
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
EVENTO - SEMANA DO BIBLIOTECÁRIO
A ACB trará para Florianópolis discussões, palestras e cursos super interessantes a serem prestigiados pelos bibliotecários.
Para Inscrição e informações, favor consultar a página da ACB: www.acbsc.org.br, através do telefone (48) 3035-4871 ou pelo e-mail secretaria@acbsc.org.br
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Internet é o melhor exemplo de serendipidade
Internet é o melhor exemplo de serendipidade
Internet è o melhor exemplo de Serendipidade
Serendipidade? Essa estranha palavra significa algo como sair em busca de uma coisa e descobrir outras muito mais interessantes e valiosas. O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa registra serendipidade, como forma aportuguesada do inglês serendipity e a define como aptidão, faculdade ou dom de atrair coisas úteis ou de descobri-las por acaso. Serendip era o antigo nome da ilha do Ceilão (atual Sri Lanka). A palavra foi cunhada em 1754 pelo escritor inglês Horace Walpole, no conto de fadas Os três príncipes de Serendip, que sempre faziam descobertas de coisas que não procuravam.
Minha última experiência de serendipidade ocorreu há duas semanas na internet, quando lia meus e-mails. Ao abrir a newsletter diária do site Slashdot.org, me deparei com a notícia da descoberta de uma técnica ultrassofisticada que poderá, talvez, levar à construção de memórias milhões de vezes mais poderosas do que as atuais, capazes de armazenar numa pastilha de alguns milímetros quadrados todo o conteúdo dos 60 milhões de livros da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.
A notícia dizia que pesquisadores da Universidade de Stanford, valendo-se de um modelo de holograma quântico, conseguiram armazenar as letras "S" e "U", sob a forma de dados, codificados a uma taxa de 35 bits por elétron. Se confirmada cientificamente, essa conquista mudará radicalmente a ideia hoje corrente entre os cientistas de que a representação de dados atinge seu limite quando um átomo representa um bit. (http://hardware.slashdot.org/article.pl?sid=09/01/30/0025240).
Nesse ponto, o que me preocupava era saber o que é holograma quântico. Em minha garimpagem pela rede, logo me deparei com outra notícia de cientistas da Universidade de Maryland que conseguiram transferir informação de um átomo carregado eletricamente para outro, como numa mágica, sem cruzar o espaço de um metro que os separavam. Imagino, então, que um holograma quântico seja uma espécie de teletransporte de partículas menores do que o elétron.
Insatisfeito, prossegui na pesquisa sobre esse tipo de holografia na versão eletrônica da enciclopédia Britannica - que, aliás, nada registra sobre o assunto. Na Wikipedia (em inglês, francês e português) achei diversos artigos interessantes. Finalmente, fui ao Google e encontrei quase 6 mil referências sobre o tema. O melhor artigo que li sobre holograma quântico, no entanto, foi o do professor Renato Sabbatini, da Unicamp, no link: http://www.sabbatini.com/renato/correio/ciencia/cp010705.html.
Essa pesquisa sobre holograma quântico me levou ao site do astronauta norte-americano Edgar Mitchell, o sexto homem a pisar o solo lunar, que estuda o tema há mais de 30 anos. Quando retornava à Terra, Mitchell viu uma luz verde-azulada intensa que cortava o fundo negro do universo. "Aquela visão - conta o astronauta - teve o efeito de um raio que mudou minha cabeça e minha vida para sempre. Desde então, dedico todo o meu tempo e esforço a compreender a natureza metafísica do universo." (http://www.edmitchellapollo14.com/naturearticle.htm)
O SHOW DA TERRA
O leitor deve conhecer o novo Google Earth, uma ferramenta de busca surpreendente da internet hoje. Associado ao Google Maps, ele faz uma coisa admirável: transforma a Terra em um espetáculo cotidiano. Nunca pensei que um dia pudesse esquadrinhar cada cidade do mundo, aglomerados urbanos, chagas de desmatamento nas maiores florestas, comprovar a poluição marinha, rever a pequena fazenda de café e a vila de Aparecida de Monte Alto, onde passei minha infância.
Com o Google Earth, visitei dezenas de locais interessantes e famosos deste mundo e aprendi nos últimos meses mais geografia do que em todos os cursos formais que já fiz. Mergulhei no fundo dos oceanos, sobrevoei a massa de arranha-céus de Manhattan; visitei a Praça Vermelha, em Moscou; a Étoile, em Paris; o mercado de peixe de Tsukiji, em Tóquio; e o Lago Baikal, na Sibéria.
Com o Google Latitude, disponho de coordenadas terrestres em todos os mapas, o que me permite localizar pessoas via telefone celular ou GPS. O que me assusta é pensar o que será de nossa privacidade?
ENCICLOPÉDIAS
Outra forma deliciosa de serendipidade é navegar em qualquer grande enciclopédia, como a Britannica, a Larousse, a Spasa Calpe e a Wikipedia. Tenho paixão por esses repositórios do conhecimento humano.
Li na semana passada a notícia da descoberta de um pequeno erro da Wikipedia, edição alemã, na biografia do novo ministro da Economia da Alemanha, Von und zu Guttenberg, descendente do famoso inventor da imprensa. Seu nome completo é: Karl Theodor Maria Nikolaus Johann Jacob Philipp Franz Joseph Sylvester Freiherr von und zu Guttenberg. Alguém, contudo, introduziu por brincadeira, depois de Philipp, mais um nome: Wilhelm. O ministro não teve dúvida: comunicou-se logo com os grandes jornais e sites de TV alemães que haviam consultado a Wikipedia e pediu que corrigissem seu nome. E pediu que o chamassem apenas de Karl-Theodor zu Guttenberg.
Fonte: O Estado de S. Paulo
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Biblioteca Cidadã na Areia
A Biblioteca funciona das 09 ás 19h de segunda a sábado. Este projeto è uma parceria do Governo do Paraná e da Secretaria da Cultura.
ADOREI!
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Por que 2009 será o ano da volta por cima
Web 2.0 pede vídeo 2.0
Não há resposta pronta, mas a parte boa da história é que as alternativas não são poucas e crescem rapidamente. Um dos caminhos mais eficazes - e que boa parte das empresas parece já ter entendido que funciona - é o vídeo para internet. Não à toa, há previsão de investimento de cerca de US$ 8 bilhões em empresas de vídeo online nos próximos anos, segundo o Dow Jones Venture Source.
Claro que o sucesso de um videoweb não acontece por acaso. Quem tem acompanhado os mais recentes cases de vídeos que viraram hit no ambiente online percebe o óbvio: o vídeo, assim como a web, precisa ser 2..0. Não só porque seu meio de veiculação é a internet, ou pela expansão da banda larga e a evolução dos formatos de compressão de imagem, mas por tudo aquilo que esse novo formato representa.
O pensamento para todos os processos, da produção à reprodução de um vídeo para a rede, deve obrigatoriamente considerar princípios como interação e colaboração.
É por conta desses aspectos que conferimos hoje uma mudança enorme na maneira como as pessoas consomem conteúdo. É importante, portanto, identificar o que é realmente relevante para elas, o que elas estão em busca - e correr atrás do que elas estão atrás. E é possível? É. Esse é o grande barato da internet: o usuário dá pistas sobre o que gosta, estabelece-se em comunidades, classifica-se em nichos, revela seu perfil a partir de graus de interesse e interação. É assim que identificamos a efetividade do story telling marketing, por exemplo - como acontece com a ação desenvolvida pelo jornal NY Times, intitulada "NY Times Conversations".
Com o vídeo na internet é a mesma coisa: é possível ter um feedback quase que imediato das ações de marketing propostas - especialmente porque o consumidor faz questão de falar.
A internet e o vídeo 2.0 permitem ao usuário avaliar se ele gosta ou não do que foi produzido, comentar, trocar impressões com quem já assistiu àquele mesmo vídeo, enviar um link para amigos, viralizar... Tudo ao mesmo tempo agora.É claro que a capacidade de um vídeo se espalhar a uma velocidade vertiginosa na web é um caminho fatal para seu total sucesso ou completa desgraça. Seja como for, é preciso se arriscar e manter a transparência. Da mesma forma que uma marca disponibiliza um vídeo, é preciso dar ao internauta ferramentas para que ele possa discuti-lo e compartilhá-lo.
É impensável hoje, com a quantidade de redes sociais disponíveis, uma empresa ignorar essa premissa. Por isso já aconselhava o especialista em marketing canadense Don Tapscott: "Se é para ficar nu, é melhor entrar em forma".
Para dominar a linguagem e as implicações das ações de marketing que envolvem vídeos na internet é preciso entender, antes de mais nada, que o tipo de experiência procurada pelo internauta na web é diferente daquela que ele busca ao ligar a TV na sala de casa. Não à toa, os vídeos na web precisam ser mais curtos, por exemplo. Na internet, buscam-se tecnologia e inovação - sempre. E da forma mais sucinta possível.
A síntese disso tudo é: o consumidor/internauta precisa ser surpreendido. O vídeo pode até ser simples do ponto de vista técnico (o que não necessariamente pede uma imagem à la Bruxa de Blair), mas uma boa ideia - não só na web - faz toda a diferença na hora da conquista. Assim, o inédito, o ousado, ganham espaço, viram hit.
Isso prova que, mais do que o formato, o importante mesmo é sempre o bom e velho conteúdo. Parece um despropósito alertar, mas o vídeo - e isso vale para qualquer plataforma - precisa, antes de tudo, ter uma mensagem. E mais, precisa conectar o público a ela. É aí que está a parte difícil dessa história toda.
Ainda assim, não há dúvidas de que o vídeo é uma das formas mais eficazes de comunicação quando o objetivo é envolver, contar uma história e emocionar. Vale lembrar os vídeos para internet desenvolvidos pela Dove durante a "Campanha pela Real Beleza". Hoje as marcas das empresas têm vida, precisam se expressar e criar empatia com seu público. Nada melhor do que a imagem em movimento para garantir essa experiência. É isso o que prega o emotional branding, conceito criado pelo designer francês radicado norte-americano Marc Gobé. Então, para funcionar, a conexão do consumidor com um vídeo de uma marca na internet precisa, além de ser 2.0, ser emocional. Senão, nada feito.
Fonte: HSM Management online